O clube argentino Boca Juniors orientou seus torcedores a evitarem práticas racistas enquanto estiverem no Rio de Janeiro para acompanhar a final da Taça Libertadores da América contra o Fluminense. A recomendação aconteceu após ataques racistas em postagens recentes nas redes sociais do tricolor carioca.
“Os cantos e gestos racistas/xenófobos constituem um crime grave que implica penas de até 5 anos de prisão sem direito a fiança. Evitar qualquer tipo de provocação ao povo brasileiro”.
Em diversas publicações, torcedores argentinos comentam usando emojis de banana e de macaco. Não é a primeira vez que ataques deste tipo acontecem no futebol. Só em 2023 houve registro de 21 casos flagrantes racistas – sendo 13 na Libertadores e 8 na Copa Sul-Americana.
Desse modo, as constantes práticas racistas no esporte, especialmente no futebol, tem aumentado a cobrança para que autoridades punam com rigor os criminosos – o que não acontece com a mesma frequência. Por outro lado, membros de instituições como a FIFA, CBF e alguns clubes parecem não estar tão preocupados em resolver o problema, como no caso envolvendo o jogador brasileiro Vinícius Júnior, na Espanha.
A partida entre Boca Juniors e Fluminense pela final da Libertadores será realizada neste sábado (4), no Maracanã, em jogo único.
— Socios/as Boca Juniors (@sociosbocajrs) October 29, 2023
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