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Militantes comemoram morte de Karol Eller nas redes sociais

Em seu Instagram a influencer publicou um texto pedindo perdão por ter “perdido a guerra”
Foto: Reprodução

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[ALERTA: Esse texto aborda notícia sobre depressão e suicídio]

A ativista Karol Eller, conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, morreu nesta quinta-feira (12) em São Paulo, aos 36 anos de idade. Apesar das mensagens carinhosas de quem a conhecia, militantes do lado oposto fizeram piadas nas redes sociais. Um internauta escreveu “Karol Eller, vá para o raio que o parta, d3sgraç4” no X (antigo Twitter). Enquanto outra conta compartilhou “Karol Eller = menos uma bolsonarista a fazer peso na terra. Tchau”.

Em seu Instagram a influencer publicou um texto pedindo perdão por ter “perdido a guerra”, que logo preocupou os seguidores, amigos e familiares sobre uma tentativa de suicídio. Ela compartilhou o endereço para que bombeiros a encontrassem, entretanto, ao chegarem ao local, Karol já não estava viva.

Causas

O deputado Federal Nikolas Ferreira (PL-MG) falou sobre o caso nas redes sociais, e isso gerou comentários e teorias a respeito das motivações de Karol.  Alguns relacionaram a morte com a recente conversão de Karol ao protestantismo. “Alguns dias depois, a influencer bolsonarista, Karol Eller, tirou a própria vida depois de se submeter a uma “CURA GAY” em uma igreja evangélica. O fundamentalismo evangélico mata, tira a liberdade e tem o potencial de destruir a nossa sociedade como conhecemos hoje”, comentou um internauta.

Outro discordou afirmando que “uma coisa comum entre os jornalistas é não comentar a causa da morte quando se dá por suicídio, assim como foi no caso da ex jogadora de vôlei, Walewska. Já no caso da “Bolsonarista” Karol Eller, eles não só abririam uma exceção, como também insinuam que o suicídio se deu após a tentativa de deixar o lesbianismo através da fé”.

Repercussão

O ex-presidente Bolsonaro postou uma foto da influenciadora no Instagram, lamentando a morte. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, publicou: “Que Deus conforte a família e amigos da Karol Eller. Senhor, nos ajude”.

Segundo amigos e familiares, Karol enfrentava uma depressão, dívidas e lidava com o medo de ser presa por estar nos atos de 8 de janeiro. O caso foi registrado como “suicídio consumado”, no 27º Distrito Policial.

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