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Diário de uma estudante de filosofia conservadora

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Sou a Maria Clara, tenho 19 anos, estudo filosofia na Universidade de Brasília, sou cristã, antifeminista, conservadora e liberal. Faço esse curso porque o amor pela sabedoria me move. O que desejo com essa coluna aqui no Boletim da Liberdade é justamente usufruir da liberdade para expor a verdade sobre as coisas, e usar a filosofia para elucidar questões políticas. Espero encontrar leitores com esse desejo em comum.

Ocorreu que uma garota estava no banheiro da Universidade quando um homem entrou no banheiro também. Houve constrangimento porque a garota ficou com medo de estar sozinha com ele. O caso foi discutido e o movimento feminista da Universidade ficou do lado desse homem, que diz ser uma mulher trans.

A garota foi acusada de transfóbica devido ao seu incômodo em dividir o banheiro com quem ela pensava ser um homem. Na UnB Há muitos casos de estupro, assédio e abuso sexual contra mulheres. O fato de a garota ter ficado com medo de estar a sós com um homem desconhecido, que ela não tinha como saber se era uma mulher trans, foi ignorado pelo feminismo.

Quando o feminismo afirmou que não havia diferença entre as duas “mulheres” que estavam nesse banheiro, ignorou o fato de que se a mulher que se identificava como trans fosse um homem mal intencionado, a mulher cis estava em risco e desvantagem.

Há dois problemas que quero destacar sobre isso. Primeiro, o feminismo tem se tornado um só com o movimento lgbtqia+, e este é o ultimato contra as mulheres cis, já que elas não são a prioridade para serem defendidas. Segundo, o desafio do feminismo em definir o que é ser mulher. Para ele não está na física ou na psique, mas também não sabe apontar onde está.

As vertentes brigam cada vez mais entre si, e uma coisa fica clara: mulheres cis sempre saem perdendo. E para as que são de direita, liberais, ou cristãs, adeptas ao capitalismo, héteros e etc, simplesmente não há espaço, a não ser como inimigas.

O feminismo tenta se defender de seu radicalismo atrás de vertentes mais amenas, mas agora mostra a que veio: tornar a sociedade anti bíblica, como deixou claro suas autoras; marxista, pois Marx entendia que o patriarcado endossado pelos conservadores é o que mantem o capitalismo em vigor, já que a família acumula bens e esta é a causa de todas as mazelas da sociedade e opressões das mulheres; focado em alcançar a revolução sexual completa, que visa acabar com a heterossexualidade, usando também a ideologia de gênero; e trava sua luta contra a maternidade e a família através do aborto.

Se você não se encaixa nesse padrão e não deseja uma sociedade assim, o feminismo não é para você. E isso eu aprendi lendo as autoras que fundaram o movimento, e no próprio curso sobre o tema.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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