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Relator do PL da Censura chama Google e Facebook de latifundiários

Declaração de Orlando Silva foi feita durante entrevista a TV progressista
Imagem: Reprodução/TV 247
Imagem: Reprodução/TV 247

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O relator do PL 2630/2020, Orlando Silva (PCdoB/SP), chamou o Google e o Facebook de “latifundiários da publicidade” no Brasil. Dessa forma, Silva assume que o dito “PL das Fake News”, não está preocupado com notícias falsas, mas sim com publicidade. A declaração foi feita em entrevista na manhã deste domingo (30) à TV 247. 

“Não há nenhum risco à liberdade de expressão, como dizem os meus antagonistas. Quem mais bate nesse projeto são os bolsonaristas. Quem mais bate nesse projeto são as big techs, porque eles se transformaram no latifúndio da publicidade digital e não querem seguir a lei do Brasil. Eles querem decidir quem vão escolher para pagar por conteúdo jornalistico”, defendeu Orlando Silva. 

Remuneração de conteúdo jornalístico

Após a fala do deputado, o fundador do jornal 247, Leonardo Attuch, questionou Silva sobre o “latifúndio da Globo” no ramo das notícias, e provocou o relator. “Se a gente olha para a rede Globo, há muitos anos que ela não faz pressão por um projeto como ela tem feito pelo PL 2630. Por que? Porque o que se espera, assim como aconteceu na Austrália, é que essas big techs peguem um pedaço do dinheiro de publicidade digital e paguem as empresas que fazem um trabalho de jornalismo profissional”, declarou o jornalista. Attuch perguntou ainda se Orlando Silva não acredita que, dessa forma, o latifúndio da informação voltaria para a Globo. 

Neste caso, Attuch trata do artigo 32 do PL da Censura. Neste momento, Orlando propõe que os provedores paguem pelos conteúdos jornalísticos usados nas plataformas, sejam eles de imagem, vídeo, áudio e texto. 

Placar e votação

Após aprovação da urgência, no dia 25 de abril, a votação do mérito deve acontecer na próxima terça (2). Um placar virtual (www.pldacensura.com) acompanha em tempo real a intenção de voto dos deputados federais. Até o fechamento da matéria, o placar apontava 236 parlamentares contra a medida, 220 favoráveis e outros 57 que não se posicionaram. 

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