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O PT pariu Macunaíma: 43 anos da história do herói sem caráter

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A obra “Macunaíma”, de Mário de Andrade, aborda várias versões sobre o Brasil, mostrando sua diversidade. Faz-se referência ao personagem principal, Macunaíma, criança esperada por muitos, gerada com grandes expectativas, mas que ao nascer, era extremamente preguiçosa, veio falar aos seis anos de idade, não falando antes por pura preguiça, era um herói às avessas.

Nesse ínterim, longe (mas nem tanto) do cenário de Macunaíma, o Partido dos Trabalhadores (PT) completou no dia 10 de fevereiro, seus 43 anos. O PT nasceu em 1980 como um partido que se proclamava como um agente das transformações políticas e sociais, pautados pelo rigor ético e pelo mais genuíno sentimento de justiça social, que mudariam a cara do Brasil.

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A partir disso, deve-se relembrar que já na Constituinte de 1985, o “herói” já mostrava sua ausência de caráter. Foram contrários a dúzias de propostas, e inclusive, fizeram questão de votar contra a homologação coletiva do texto. A assinatura final, veio tão somente pelo fato de que eram obrigados pelos formalismos necessários.

Após serem eleitos, uma medida em especial chama atenção. Logo após a posse de Lula, a sua ex-esposa, Marisa, mandou fazer um canteiro de sálvias em forma de estrela no gramado do Alvorada, nada mais personalista e patrimonialista, do que usar o jardim do Alvorada, para desenhar no chão a estrela do PT. Nota-se assim, uma singela característica do herói sem caráter.

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Por fim, em um trecho específico de Macunaíma, ele se banha no poço “Jiguê”, um rio mágico, e que o faz se tornar um novo homem. Mesmo que o PT tenha passado por um processo de recessão econômica e impeachment e o seu maior e único líder tenha sido preso, o PT pôde em 2022, mergulhar no poço Jiguê.

Desse modo, após derrotarem Bolsonaro, o PT agora tem a oportunidade de usufruir das benesses do banho da legitimidade das urnas para consertar seus erros. Será que tal qual Macunaíma, o PT seguirá sendo um herói às avessas, ou aproveitará a oportunidade que a vida lhe deu?

Por Izaque Costa, membro da UJL-Pernambuco

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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