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Em quem o liberal deve votar no RJ? Entrevista com candidatos a deputado federal

Boletim da Liberdade divulga entrevistas com candidatos a deputado federal do RJ, SP e RS
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

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O Boletim da Liberdade, um dos principais veículos jornalísticos de viés liberal do país, publica neste domingo (25) entrevistas com candidatos a deputado federal dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

A escolha dos candidatos foi feita de forma aberta, permitindo aos interessados a inscrição de forma livre, desde que assumindo um compromisso em defesa do Estado Democrático de Direito, das liberdades individuais e da livre iniciativa.

As respostas foram feitas mediante um formulário de contato e validadas por meio de vídeo de autorização.

Confira, abaixo, a entrevista com os candidatos a deputado federal Mezzomo, Prof. Dr. Mauro Rosa, Alexandre Weisshuhn, Alexandre Freitas, Delegado Fernando Veloso e General Pazuello, todos pelo Rio de Janeiro:

Fotos enviadas pelos candidatos

Boletim da Liberdade: Por que o sr.(a) quer ser candidato a deputado federal?

Mezzomo (AVANTE – 7001): Para lutar no Congresso pelas Candidaturas Independentes e outras pautas conservadoras, em especial, liberdade econômica e segurança pública.

Prof. Dr. Mauro Rosa (PMN – 3334): Sou um prof universitário (UFRJ) que vem denunciando corrupção, fraudes em concursos, venda de vaga em Medicina, licitações fraudulentas e compra de adesão de alunos às pautas progressistas através de doação de bolsas desde 2010. O MPF e a PF sempre arquivam, mesmo com provas robustas. Entendo que a atividade parlamentar será a trincheira que permitirá reestruturação do MEC e reforma das universidades de modo a vencer a guerra cultural que o progressismo trava contra nós.

Alexandre Weisshuhn (NOVO – 3012): Sou um ativista liberal que cansou de reclamar do intervencionismo estatal, burocracia, má gestão e corrupção no setor público e partiu da indignação para ação, tenho convicção de que não existe velha ou nova política e sim política boa e política ruim, refletindo diretamente em nossas vidas em sociedade. Somente de dentro dela podemos impactar positivamente a vida de milhões de brasileiros e de modo sustentável, sendo o congresso nacional onde decisões vitais para o futuro do país são tomadas.

Alexandre Freitas (PODE – 1900): Falta coragem e técnica para defender os interesses do Rio, que há décadas sofre com bancadas fracas. Não é à toa que RJ é o estado mais prejudicado por este péssimo pacto federativo. A reforma tributária é urgente para reduzir a complexidade de pagamento de tributos e atrair investimentos para o nosso estado, retirando a carga dos impostos indiretos para os diretos, e um ICMS recolhido apenas no destino. Manteremos o compromisso com as liberdades individuais e com a transparência e eficiência.

Delegado Fernando Veloso (PL – 2230): Como Delegado de Polícia, Operador do Direito, vimos nosso trabalho ser frustrado por brechas na legislação votada e decidida por pessoas que desconhecem a realidade das ruas. Vimos problemas sociais tornarem-se problemas policiais pela inépcia do estado para cumprir com suas funções constitucionais. Por isso desejamos participar desse processo de mudanças e aperfeiçoamento legislativo, através de nossa experiência e com projetos lastreadas em casos concretos para dar segurança ao nosso povo.

General Pazuello (PL – 2212): Para honrar as agendas de Pátria, família e Liberdade na Câmara, garantir que as conquistas de Bolsonaro sejam mantidas e apoiar o segundo mandato de Jair Messias Bolsonaro. É preciso ter um representante que vai trazer soluções através do Legislativo para que o país se desenvolva e não se torne mais uma peça do avanço do comunismo no continente.

Boletim da Liberdade: Quais pautas e propostas o sr.(a) pretende priorizar caso seja eleito(a) e por quê?

Mezzomo (AVANTE – 7001): Reforma política, liberdade econômica, redução do tamanho do estado e dos tributos, segurança pública e endurecimento das penas (incluindo pena de morte e prisão perpétua).

Prof. Dr. Mauro Rosa (PMN – 3334): Fim da autonomia universitária, q transforma reitorias em territórios autônomos, dá poder absurdo a reitores; mudar natureza jurídica das universidades federais p permitir nomeação d reitores, já q eleições às reitorias são fraudadas; proposição Nova Lei d Diretrizes e Bases da Educação q escrevi, centrada no ENSINO CLÁSSICO; reestruturação do MEC via editais e atos administrativos; criar centro d formação virtual d professores p tirar das federais a formação professores c matriz marxista

Alexandre Weisshuhn (NOVO – 3012): Melhorar os mecanismos institucionais que permitem o eficiente combate à corrupção como a prisão após condenação em 2ª instância e fim do foro privilegiado. Fim da reeleição para o executivo, reformas estruturantes que corrijam distorções porque nenhuma nação se desenvolve num ambiente de privilégios, corrupção e insegurança jurídica. Incentivar a inovação, tecnologia e economia verde (sustentável) para colocar o Brasil no rumo das democracias modernas integrado às cadeias de produção global.

Alexandre Freitas (PODE – 1900): O maior problema do RJ é a violência e pretendo propor uma Frente Parlamentar do Combate ao Crime Organizado. Também vou atuar no combate à ineficiência e à corrupção estatais, apoio às reformas administrativa e tributária, fim do foro privilegiado, prisão em segunda instância, facilitação e maior segurança jurídica para o ambiente de negócios, redução da máquina estatal e seus privilégios, democratização da legítima defesa, liberdade de expressão e teste de integridade.

Delegado Fernando Veloso( PL – 2230): REFORMA DO SISTEMA PRISIONAL com: SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE CRIMINOSOS – VIOLENTOS e NÃO VIOLENTOS – Porque isso enfraquece as facções criminosas. FIM PROGRESSAO DE REGIME (nos crimes violentos) – Admitida apenas pelo TRABALHO. PROGRESSÃO DE REGIME – Somente após o ressarcimento do prejuízo financeiro da vítima, nos crimes sem violência. ZONA FRANCA DAS CADEIAS – Preso bom é preso trabalhando, ressarcindo ás vítimas, pagando pela suas despesas. JULGAR O MENOR DE IDADE segundo sua maturidade.

General Pazuello (PL – 2212): Saúde e Segurança, sob o guarda-chuva da integração social. Porque senão o Rio de Janeiro vai virar Beirute com colapso social irreparável.

Boletim da Liberdade: De 0 a 10, qual nota o sr.(a) dá à gestão do presidente Jair Bolsonaro e por quê?

Mezzomo (AVANTE – 7001): Nota 8.5. Diante de imensas dificuldades internas (ex. Ativismo Judicial e absurda hostilidade da mídia) e externas (guerra da Ucrânia), bem como de uma pandemia, quando comparamos o Brasil com outros importantes países, fica claro que nossa retomada econômica e controle da inflação está melhor. O governo fez importantes reformas, privatizou estatais e reduziu impostos.

Prof. Dr. Mauro Rosa (PMN – 3334): Nota 9. Não dou 10 porque o governo tem dado pouca atenção a duas pastas cruciais: o MEC e a SECULT. Sem um ministro que entenda de fato de Educação e Cultura nós perderemos a guerra cultural que o progressismo da esquerda trava contra nós. Não fora este único ponto falho, daria 10 à gestão.

Alexandre Weisshuhn (NOVO – 3012): Nota 2. Embora se deva levar em conta o contexto da pandemia o governo fraco e acuado por denúncias de corrupção do clã familiar entregou sem resistência as chaves do orçamento público para o grupo de parlamentares mais corporativista e fisiológico, o Centrão. Não cumpriu as promessas de privatizar (pelo contrário, criou a NAV Brasil), não promoveu as reformas estruturantes. Populista e demagogo desde o primeiro dia de 2019 o presidente esteve empenhado em sua campanha à reeleição.

Alexandre Freitas (PODE – 1900): Nota 7,5. O governo Bolsonaro fez grandes avanços em desestatizações e na pauta da Liberdade Econômica. Promoveu também o desaparalhamento petista na máquina pública e alcançou conquistas econômicas importantes no pós-pandemia. No entanto, teve falhas na condução da pandemia, como a nomeação do Mandetta para a Saúde. No mérito acertou muitas vezes, mas adotou uma forma equivocada no discurso. Também avançamos na democratização da legítima defesa. O que faltou foi uma reforma tributária.

Delegado Fernando Veloso (PL – 2230): Nota 10, porque apesar das crises internacionais, de saúde, econômicas e sociais, produzidas pela Pandemia o Brasil atravessou a crise e se encontra em melhores condições do que a quase totalidade dos países desenvolvidos. E isso se deu em face das reformas principiadas e que poderão ser mais bem aperfeiçoadas em um segundo mandato.

General Pazuello (PL – 2212): Nota 10. É um grande líder, de inteligência que mostra o quanto ele domina uma variedade de assuntos e é merecedor de chegar onde chegou. Passa impressão errada justamente por ter simples demais. É uma honra defender Bolsonaro do massacre das narrativas e, em especial, no momento mais crítico da pandemia. Ele nunca mais esteve e nem estará sozinho no que depender de mim.

Boletim da Liberdade: Há alguns grupos políticos que falam que há ameaças à democracia no ar e outros que a liberdade de expressão está em xeque nos últimos anos. Como o sr.(a) enxerga essas críticas?

Mezzomo (AVANTE – 7001): O STF e o TSE são as maiores ameaças. Vivemos uma ditadura judicial sem precedentes. Prisões e inquéritos ilegais, condenações absurdas, censura prévia, enfim, um festival de horrores vindo do Judiciário e o silêncio cúmplice do Congresso, em especial do Senado.

Prof. Dr. Mauro Rosa (PMN – 3334): Nossa democracia e nossa liberdade estão ameaçadas pelo Ativismo Judicial e pelo aparelhamento das instituições jurídicas e pelo MEC. Por isso a renovação da Câmara e do Senado é tão importante. O equilíbrio entre os poderes depende dessa renovação e do exercício maduro da cidadania por parte da sociedade em geral.

Alexandre Weisshuhn (NOVO – 3012): Os dois grupos estão certos. O presidente da república incentivou sua militância com um discurso belicoso contra o STF, culminando no desastroso 7/9 de 2021 e subsequente carta de retratação escrita pelo Temer. Fala em “jogar dentro das quatro linhas da constituição” quando suas ações vão no sentido oposto. Por outro lado, a pretexto de combater Fake News e “atos antidemocráticos”, o Ministro Alexandre de Moraes tem tomado reiteradamente atitudes autoritárias atropelando o devido processo legal.

Alexandre Freitas (PODE – 1900): Ambos os grupos estão corretos: a volta do PT representa tudo isso. O mensalão foi um atentado à democracia, as promessas de Lula sobre regular a imprensa e cooptar os militares, como Chávez, também. Somado a isso, temos também o STF, loteado com ministros autoritários que claramente defendem pautas que ferem a autonomia dos demais Poderes. Caso eleito deputado e Lula se eleja presidente, já estou preparado para me tornar preso político.

Delegado Fernando Veloso (PL – 2230): Choro de perdedor. Porque em nenhum momento Bolsonaro ou seus Ministros, alinhados com a Direita, falaram em regulação da mídia (o que é uma plataforma declarada da esquerda). A divergir não significa beligerar. Quem critica o Presidente pelas falas contra a transparência das Urnas, são os mesmos que antes desejavam o VOTO IMPRESSO, para ratificar alguma dúvida porventura existente no VOTO ELETRÔNICO. O povo NÃO FOI OUVIDO a esse respeito e se o fosse CERTAMENTE OPTARIA PELO SISTEMA MISTO.

General Pazuello (PL – 2212): A decisão de um ou outro ministro do STF não macula a instituição, mas o Supremo poderia respeitar a Legitimidade dos demais Poderes e interferir bem menos. Caso dos oito empresários e do Daniel Silveira ilustram bem o quão danoso o ativismo judiciário pode ser. Foram empresários por causa de figurinha no whatsapp, um deputado por falar besteira… Amanhã, pode ser qualquer um de nós.

Boletim da Liberdade: Caso o sr.(a) seja eleito, pretende propor ou apoiar alguma reforma? Caso positivo, qual ou quais reformas considera prioritárias?

Mezzomo (AVANTE – 7001): POLÍTICA (candidatura independente, fim do fundo eleitoral, etc), TRIBUTÁRIA (simplificação e redução de impostos), ADMINISTRATIVA (eliminação de privilégios de juízes, MP, Procuradores, etc) e JUDICIÁRIA (reforma que reduza o ativismo judicial do STF e diminua as atribuições do TSE ).

Prof. Dr. Mauro Rosa (PMN – 3334): Sim. As reformas Administrativa e Tributária são urgentes. Também é urgente, conforme já declarei, a reestruturação do MEC e a reforma das universidades federais.

Alexandre Weisshuhn (NOVO – 3012): Sim, em primeiro lugar a reforma tributária com IVA (Imposto sobre Valor Agregado) apoiando um dos projetos que tramitam no congresso (câmara ou senado). Na sequência uma robusta reforma administrativa que corrija distorções da alta casta do funcionalismo e inclua os militares, o legislativo e, sobretudo o judiciário, leve valorização aos servidores, bem como plano de carreira e remuneração compatíveis, baseando-se em preceitos meritocráticos.

Alexandre Freitas (PODE – 1900): Pretendo propor reformas tributária e administrativa. Outro ponto seria trazer à pauta a rediscussão do Pacto Federativo. O Rio de Janeiro é de longe o estado mais prejudicado pelo acordo. Um exemplo claro é a inversão da lógica de arrecadação de ICMS quando se trata de combustíveis. Extinguir isso é uma das minhas prioridades.

Delegado Fernando Veloso (PL – 2230): Certamente, pois o Brasil precisa se preparar para o futuro: REFORMA ADMINISTRATIVA – Com o Estado priorizando SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA e INFRAESTRUTURA (a Pandemia mostrou que isso é necessário), deixando à iniciativa privada o que não for essencial. REFORMA TRIBUTÁRIA e REFORMA DO PACTO FEDERATIVO Desonerando o empreendedorismo e pavimentando o caminho para uma economia mais pujante para estados e municípios. REFORMA POLÍTICA – Através do Voto Distrital, aproximando o político do eleitor.

General Pazuello (PL – 2212): Sim. Reformas que deem liberdade ao cidadão. A Tributária, por exemplo, tem que ser mais coerente ao país. Não dá para taxar absurdamente o agro nacional, que coloca comida na nossa mesa, pois será risco, inclusive, de segurança alimentar. Como também temos que apoiar o empreendedor, valorizar o setor de serviços, desde a manicure ao setor de Turismo, que tanto tem ajudado a gerar empregos de forma rápida e é da nossa natureza.

Boletim da Liberdade: Em um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, como sr.(a) pretende se posicionar?

Mezzomo (AVANTE – 7001): Bolsonaro

Prof. Dr. Mauro Rosa (PMN – 3334): Sempre a favor de Bolsonaro. Não há futuro equilibrado para o país com o retorno da esquerda. Precisamos nos opor aos avanços do progressismo, da Agenda 2030, da entrada do Islamocomunismo que já começou através das universidades federais e garantir a permanência dos valores conservadores.

Alexandre Weisshuhn (NOVO – 3012): Me eximirei totalmente do debate e votarei NULO. Para mim os dois extremos são, por motivos diferentes, igualmente nocivos ao país. Caso eleito farei oposição responsável na câmara (analisando projeto por projeto que venha do executivo) seja ao governo Lula, seja a continuação do Bolsonaro.

Alexandre Freitas (PODE – 1900): Bolsonaro, sem dúvidas. A infeliz eleição do Lula para presidente representaria uma degradação às nossas instituições. Além do fato do ex-presidiário ser uma das maiores ameaças à nossa democracia. É impossível cogitar voto em um sujeito condenado inúmeras vezes, que diz que vai regular os meios de comunicação para cassar a liberdade da imprensa e da população no geral.

Delegado Fernando Veloso (PL – 2230): Ao lado do Presidente Bolsonaro! E não apenas porque estamos no mesmo partido, mas porque o outro candidato além de não ter sido absolvido dos crimes que cometeu, junto com o seu partido, deixou o país em uma situação econômica deplorável. E porque, depois de quase trinta anos de governos à esquerda (Fernando Henrique, Lula e Dilma), é saudável para o país uma visão conservadora e progressista de governo, mais eficiente, dinâmica e focada na vida real e não em ideologias ultrapassadas.

General Pazuello (PL – 2212): Bolsonaro até no primeiro turno, na pandemia e é o único caminho para Liberdade neste país. Tenho orgulho de ser cabo eleitoral do nosso Presidente.

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