Repercutiu negativamente entre entre influenciadores e organizações liberais a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores nesta segunda-feira (18) com críticas e acusações ao sistema eleitoral.
“Está claro que Bolsonaro emporcalha o nome do país no exterior e se comporta como governante de uma republiqueta”, criticou Magno Karl, diretor-executivo do Livres. [1]
Fundador do Partido Novo, João Amoêdo classificou o ato como “mais um pronunciamento mentiroso e irresponsável do presidente da República” e avaliou que “a Câmara dos Deputados tem o dever de abrir o processo de impeachment por novos crimes de responsabilidade de Bolsonaro”.
Amoêdo também defendeu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) torne Bolsonaro inelegível.
“O presidente da República é hoje o principal disseminador de fake news do país. A pergunta que fica é: alguma das instituições do Estado de Direito fará o que precisa ser feito ou teremos um processo eleitoral incerto e o enfraquecimento da nossa democracia com o precedente que se abre diante de todas estas omissões?”, destacou. [2]
Pré-candidato a vice-presidente na chapa de Felipe d’Avila à presidência (NOVO), o deputado federal Tiago Mitraud (NOVO/MG) disse que “Bolsonaro apela para o que lhe resta: gerar dúvidas sobre o resultado das eleições”.
“Hoje, foi para os embaixadores, prejudicando ainda mais a imagem do país no exterior. Faz questão de reforçar que não merece mais ser presidente do Brasil”, destacou. [3]
Felipe d’Avila, por sua vez, destacou que “Bolsonaro deve ser o único presidente na história que contestou a validade da eleição que ele mesmo venceu”.
“E continua insistindo em desacreditar o sistema que já o elegeu 6 vezes, e seus familiares outras 13 vezes. Ironicamente, hoje ele disse não querer instabilidade no país”, escreveu nas redes sociais. [4]
