No Workshop de Estratégia Política realizado na manhã deste sábado (4), o consultor político e colunista do Boletim da Liberdade, Jackson Vasconcelos, avaliou que o eleitor deve votar com mais ceticismo em 2022.
“Teve muita gente que votou em candidato a deputado estadual e federal, senador e governador, porque estava grudado no Jair Bolsonaro. Hoje, o mesmo eleitor pode até escolher alguém grudado no Jair Bolsonaro, mas vai ser mais seletivo porque viu que não funcionou. [O eleitor percebeu que] elegeu muito maluco e isso estou sentindo nas pesquisas também”, avaliou o consultor.
Segundo Jackson, a “população está discutindo política” e “as pessoas estão preocupadas” com o assunto.
“O povo vai às urnas esse ano com muito mais consciência do que foi em 2018”, destacou.
Liberais
Jackson também afirmou que está preocupado com a “falta de liberais convictos no Brasil todo”.
“Está com cara, infelizmente, que não teremos mais [aumento de] liberais [no Congresso]. O NOVO é a razão das minhas dores. O Congresso é perigoso, [a bancada] faz disso propaganda, mas saíram [os deputados] de dentro do Congresso”, destacou, comentando a decisão de alguns nomes da sigla de não buscarem a reeleição.
Na avaliação de Jackson, é um erro estratégico o NOVO abrir mão do fundão eleitoral, sobretudo porque os adversários usam o financiamento do Estado para pregar ideias contrárias.
“Eu acho que a gente vai ter menos liberais no Congresso Nacional porque o NOVO poderia fazer um papel melhor nessa eleição, [focando] em eleger mais deputados. Quem define a vida desse país é o Congresso Nacional”, concluiu.
Workshop
Colunista do Boletim da Liberdade todas as segundas-feiras, Jackson Vasconcelos possui também um curso de Introdução à Estratégia Política feito em parceria com o Boletim.
A iniciativa está em sua terceira turma e foca em interessados em política como um todo, pré-candidatos, futuros assessores ou no público que tem vontade de atuar profissionalmente na área.
Para conhecer mais sobre a formação de estratégica política de Jackson Vasconcelos, clique aqui.
Assista a íntegra abaixo (a entrevista começa em 45 minutos):