O presidente russo Vladimir Putin afirmou nesta segunda-feira (16) que o pronunciamento oficial da Finlândia e da Suécia de quererem entrar no bloco da OTAN “certamente provocará nossa resposta”. [1]
O movimento dos países ocorre após a invasão da Ucrânia e marca uma mudança oficial no status de neutralidade que buscavam ter.
Na avaliação do analista DeRoger Cohen, em análise publicada no jornal norte-americano “The New York Times”, a nova posição indica “uma mudança profunda na Europa diante de um projeto imperial russo agressivo”.
“Os dois estados escandinavos deixaram claro que esperam que a ameaça da Rússia do presidente Vladimir Putin seja duradoura, que não serão intimidados por ela e que, após a carnificina russa em Bucha, na Ucrânia, não há espaço para espectadores”, avaliou.
A primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, ao anunciar o interesse do país ao ingresso na OTAN, destacou que “o não-alinhamento militar serviu bem à Suécia [no passado], mas nossa conclusão é que não nos servirá igualmente bem no futuro”. [2]
A OTAN é a Organização do Tratatado do Atlântico Norte e é considerada a principal aliança militar do ocidente, composta por países como Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha.