O presidente norte-americano Joe Biden afirmou, no discurso do Estado da União na noite desta terça-feira (1º), que os esforços do presidente russo Vladimir Putin deixarão a Rússia “mais fraca”. Ele também destacou que o mundo livre está condenando Putin, “causando dor à Rússia e apoiando a Ucrânia”.
Chamando-o de “ditador”, disse que “a liberdade sempre triunfará frente à tirania”, que Putin “está mais isolado do que já esteve em qualquer outro momento” e elogiou a resistência do povo ucraniano.
“Há seis dias, Vladimir Putin tentou abalar os fundamentos do mundo livre acreditando que conseguiria fazer com que se dobrassem aos seus desejos. Mas ele fez um calculo ruim. Ele acreditava que o mundo se dobraria, mas encontrou um muro de força que jamais imaginaria encontrar: o povo ucraniano”, afirmou o democrata.
Biden também disse que o presidente Zelensky, juntamente com todo o povo ucraniano, “inspira o mundo” pela determinação. “Grupos de cidadãos bloqueando tanques com seus corpos; de estudantes, a comerciantes, professores, todos se tornaram soldados”, pontuou.
Reconhecendo as sanções pesadas contra os russos, Biden destacou que não é intenção dos Estados Unidos entrarem diretamente na guerra. Biden também acusou “oligarcas” russos de terem “acumulado milhões por conta de suas guerras” e prometeu que isso não iria mais acontecer.
“Os Estados Unidos criaram uma força-tarefa para ir atrás dos oligarcas russos. Estamos atuando, junto com aliados europeus, para manter presos seus iates, jatos, artigos de luxo, e essa noite estou anunciando que vamos nos juntar aos nossos aliados fechando o espaço aéreo para todos os voos da Rússia”, pontuou.
Por outro lado, o norte-americano ressaltou que, se necessário, os Estados Unidos nao hesitarão em entrar na guerra se um país da OTAN for atacado.