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‘Vou à Rússia por convite, comércio e paz’, justifica Bolsonaro

O presidente brasileiro afirmou defender soluções pacíficas para crise internacional, mas sustentou que o Brasil tem interesses a serem explorados na reunião com o mandatário russo
Putin e Bolsonaro em encontro no Brasil em 2019 (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente da República Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (11) que não desmarcará sua viagem à Rússia, mesmo diante da tensão entre aquele país e as nações ocidentais. Para ele, o encontro agendado para a próxima quarta-feira (16) é importante para os interesses nacionais. [1]

Em sua manifestação a respeito, Bolsonaro ter sido convidado pelo presidente Vladimir Putin e enfatizou a necessidade dos fertilizantes russos para o país. “O Brasil depende de grande parte de fertilizantes da Rússia, da Bielorrússia. Levaremos um grupo de ministros também para tratarmos de outros assuntos”, afirmou.

“Interessa ao nosso país como energia, defesa e Agricultura. A gente pede a Deus que reine a paz no mundo para o bem de todos nós”, complementou Bolsonaro. O presidente brasileiro também fará uma visita à Hungria, onde se encontrará com o primeiro-ministro Viktor Órban, conhecido por defender a ideia de uma “democracia iliberal”.

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A diplomacia brasileira orientou Bolsonaro a não tomar a iniciativa de discutir a tensão entre Rússia e Ucrânia, que muitas lideranças ocidentais temem poder resultar em uma invasão. No último dia 3, minimizando as críticas sobre uma suposta inconveniência da viagem, Bolsonaro pontuou que “se Joe Biden me convidar, estarei nos EUA com o maior prazer.” [2]

Segundo o Estadão, o Gabinete de Segurança Institucional não é favorável à viagem de Bolsonaro. Já o Itamaraty publicou uma nota na mesma sexta-feira (11) celebrando os 30 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Ucrânia, enaltecendo as parcerias existentes entre os dois países. [3] [4]

A embaixadora ucraniana no Brasil, Yevheniia Filipenko, disse que a Ucrânia não pode questionar uma viagem de uma autoridade estrangeira à Rússia. Mesmo assim, ela afirmou esperar que o líder brasileiro leve aos russos uma mensagem clara de apoio à paz.

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