O assassinato do congolês Moïse Kabamgabe na noite do último dia 24 no Rio de Janeiro jogou luz sobre a situação dos refugiados no país.
De acordo com informações preliminares, Kabamgabe – que trabalhava como garçom em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, zona nobre da capital fluminense – teria fugido da guerra e da fome no Congo e vindo ao Brasil, ainda adolescente, em 2011 junto com a mãe e os irmãos.
Embora o Brasil seja um dos destinos mais optados por refugiados africanos, dados divulgados pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) apontam que, em 2020, os principais perfis dos que buscam esse visto no Brasil é composto por venezuelanos, haitianos e cubanos. [1]
Confira a tabela a seguir, divulgado pela ONU e composto por dados da Polícia Federal de 2020:
Número de solicitantes de reconhecimento da condição de refugiado, segundo principais países de nacional ou residência habitual (2020)
Venezuela: 17.385
Haiti: 6.613
Cuba: 1.347
China: 568
Angola: 359
Bangladesh: 329
Nigéria: 213
Senegal: 209
Colômbia: 182
Síria: 129
Outros países: 1.565