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Bolsonaro sanciona fundão eleitoral e é criticado por liberais

Em 2022, montante de dinheiro público destinado ao custeio de campanhas políticas atingirá o seu valor recorde: quase R$ 5 bilhões
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro foi criticado nesta segunda-feira (24) por parlamentares, grupos e influenciadores liberais após ter sancionado o orçamento que incluiu a liberação de R$ 4,9 bilhões ao Fundão Eleitoral.

Nas redes sociais, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP) afirmou que Bolsonaro poderia ter vetado a medida e o chamou de “tchutchuca do centrão”.

“Dinheiro que deveria estar indo pra saúde, educação e segurança sendo desviado para os cofres de campanhas políticas. Mais uma demonstração de que Bolsonaro entregou o país pro Centrão”, provocou o deputado. [1]

O deputado federal Alexis Fonteyne (NOVO/SP), por sua vez, destacou que, em sua avaliação, o “fundão não financia a democracia, nem promove a renovação política”.

“Ele apenas banca políticos de carreira que buscam a reeleição”, opinou. [2]

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Marcel van Hattem (NOVO/RS) avaliou que “não podemos compactuar que esse valor exorbitante seja gasto para fazer campanhas, enquanto temos tantos problemas no Brasil, como fome e desemprego”.

“Reforço: não uso e não usarei recursos públicos em minhas campanhas”, disse. [3]

Entidades como a associação liberal Livres também se posicionaram contra a sanção do Fundão Eleitoral.

“Quem vai pagar a conta? Todos nós. É bom lembrar que, em 2018, o presidente prometeu ‘acabar com o toma-lá-dá-cá’. Não passava de bravata eleitoreira. O Livres avisou”, publicou o grupo nas redes. [4]

O empresário Salim Mattar, ex-secretário de desestatização do Ministério da Economia, classificou a sanção do fundão como uma “imoralidade”.

“É inadmissível um país com tanta desigualdade e pobreza gastar essa dinheirama com campanha eleitoral. Os políticos estão preocupados apenas com seus próprios interesses. Lamentável!”, publicou. [5]

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O Fundo Especial para o Financiamento de Campanhas Eleitorais é distribuído aos partidos políticos para que eles possam custear suas candidaturas. A verba é distribuída de 2 em 2 anos e, em 2022, alcançará seu recorde.

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