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Ministro do TSE exige explicações de Bolsonaro sobre possível propaganda eleitoral antecipada

Acusação foi feita pelo Partido dos Trabalhadores, que questionou o uso de uma empresa estatal de comunicação para veicular ataques ao ex-presidente Lula
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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O ministro Alexandre Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou neste sábado (22) que o presidente Jair Bolsonaro forneça informações sobre uma acusação de propaganda eleitoral antecipada feita pelo Partido dos Trabalhadores. O gesto teria sido feito no último dia 12. [1]

Em evento no Palácio do Planalto para o lançamento de linhas de crédito para Aquicultura e Pesca, de acordo com o PT, Bolsonaro “promoveu verdadeira propaganda antecipada em favor de sua reeleição e negativa em relação ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva”. A legenda quer que o presidente pague uma multa de R$25 mil.

Como relator da representação apresentada ao TSE pelo PT, Moraes também encaminhou o caso à Procuradoria-Geral Eleitoral, solicitando um parecer. O PT afirma que Bolsonaro insinuou que Lula estaria “loteando ministérios” e que seu retorno seria a volta do “criminoso” à “cena do crime”.

O PT enfatizou também que Bolsonaro fez as declarações com o uso da rede de comunicação pública, transmitindo-as através da TV Brasil, pertencente à EBC, empresa pública. Durante sua campanha eleitoral em 2o18, Bolsonaro havia prometido vender ou extinguir a EBC e nunca cumpriu a promessa.
Leia também:  "Não resolve", diz Flávio Bolsonaro sobre impeachment de Moraes

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