Pré-candidato à presidência pelo NOVO, Felipe d’Avila criticou nesta segunda-feira (3) uma publicação de Ciro Gomes, pré-candidato do PDT, sobre a necessidade de se criar um “novo Projeto Nacional de Desenvolvimento para tirar o país do atoleiro”.
“Projeto nacional de desenvolvimento não é mudança – é mais do mesmo. É o que já tivemos na era Vargas, na ditadura militar e até no governo Dilma”, replicou d’Avila.
Na sequência, o liberal opinou que “novos resultados” devem vir de “mais liberdade econômica e menos intervencionismo”. “Isso sim é novidade por aqui”, concluiu. [1]
Projeto nacional de desenvolvimento não é mudança – é mais do mesmo. É o que já tivemos na era Vargas, na ditadura militar e até no governo Dilma.
Quer novos resultados? A resposta é mais liberdade econômica e menos intervencionismo. Isso sim é novidade por aqui. https://t.co/4eR0YXmk9G
— Felipe d’Avila (@lfdavilaoficial) January 3, 2022
O plano de Ciro
Na publicação original, Ciro compartilhou um artigo do economista e professor da FGV Nelson Marconi ao jornal “Folha de S. Paulo”. Marconi é um dos economistas que auxiliam o programa econômico do pedetista.
No texto, publicado no domingo (2), Marconi criticou o modelo de industrialização brasileiro que, na avaliação dele, criou “todas as dificuldades possíveis para os produtores locais”.
“Por aqui, entregamos nosso mercado interno, de mão beijada, via moeda apreciada, aos produtores de outros países, sem expandir as exportações de manufaturados”, disse o economista.
Na sequência, como solução, o professor defendeu a implantação de “um cenário macroeconômico favorável a quem produz”, similar ao que “EUA, Alemanha e França criaram para recuperar suas indústrias e seu espaço na economia mundial, incluindo gastos em infraestrutura e pesquisa e desenvolvimento”.
“Um plano nacional de desenvolvimento pactuado entre os setores público e privado, nos moldes defendidos por Ciro, é essencial, prevendo tanto o desenvolvimento científico e tecnológico como a redução de desigualdades e a melhoria de indicadores sociais”, diz o texto. [2]