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Ministro faz reclamação sobre corte de orçamento em sua pasta

Congresso aprovou remanejamento de recursos, a pedido do Ministério da Economia, para atividades de outros sete ministérios; entidades científicas protestam
Marcos Pontes (Foto: Carolina Antunes/Agência Brasil)

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Um dos ministros do governo Jair Bolsonaro não está satisfeito com o remanejamento de recursos de sua pasta. Trata-se de Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, que publicou neste domingo (10) em suas redes sociais que o corte é “equivocado e ilógico” e demanda uma correção “urgentemente”. [1]

Na última quinta-feira (7), o Congresso remanejou mais de R$600 milhões do Orçamento, destinados originalmente ao financiamento de pesquisas na área, direcionando o valor para outras áreas de sete ministérios. O projeto, modificado no Congresso a pedido do Ministério da Economia, gerou protestos de entidades científicas.

“Falta de consideração. Os cortes de recursos sobre o pequeno orçamento de Ciência do Brasil são equivocados e ilógicos. Ainda mais quando são feitos sem ouvir a comunidade científica e setor produtivo. Isso precisa ser corrigido urgentemente”, questionou Pontes.

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As redes sociais de Marcos Pontes foram alvo de críticas de defensores do governo federal. “A solução foi vir a público desgastar um governo que trabalha dia e noite para amenizar os danos de governos anteriores e sanar a pandemia? Decepcionante! Sua inteligência é bem mais capaz que isso”, dizia um seguidor.

Por outro lado, críticos do governo também se manifestaram: ““O bolsonarismo é movido a fanatismo criminoso e covarde. Cortar 90% do investimento para ciência é coerente com a missão de Paulo Guedes e Bolsonaro: afundar o país”, publicou um internauta.

O Ministério da Economia justificou o remanejamento alegando que a Junta de Execução Orçamentária referendou a decisão do governo. Segundo a pasta, os recursos irão para áreas como a produção e fornecimento de radiofármacos, o funcionamento de laboratórios, a concessão de bolsas de estudo e a distribuição de água potável em áreas afetadas por estiagem e seca.

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