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Marcel revela incômodo sobre comunicações políticas de curto prazo do NOVO

Em longa entrevista concedida ao jornal "O Estado de S. Paulo", parlamentar liberal tratou de diversos assuntos e destacou falta de comunicação com o Diretório Nacional

Em entrevista concedida ao jornal “O Estado de S. Paulo” neste domingo (20), o deputado federal Marcel van Hattem negou ter a intenção de sair do NOVO e ressaltou que a declaração de Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara, de que o parlamentaria voltaria ao PP “foi uma brincadeira”. [1]

Na mesma entrevista, van Hattem avaliou que “não tem nenhum bolsonarista entre os mandatários do partido” e que “toda essa discussão entre bolsonarismo e antibolsonarismo dentro do partido é uma cortina de fumaça para estigmatizar quem não concorda com tudo o que o João Amoêdo defende”.

Sobre Amoêdo, ainda, o parlamentar gaúcho questionou sobre como ele tem a intenção de ser presidente “se nem no partido que ajudou a fundar consegue construir uma unidade mínima”.

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O parlamentar frisou ainda que o NOVO “em vez do diálogo”, estaria “trilhando um caminho supostamente mais fácil por meio do expurgo de vozes dissonantes”.

Em relação ao impeachment, o parlamentar destacou que “a avaliação da maior parte da bancada federal é que, apesar de graves, as denúncias contra o presidente Bolsonaro ainda carecem de materialidade”.

“Não justificariam, portanto, a abertura de um processo de impeachment, que sempre é um evento traumático para o país, em plena pandemia”, disse.

Marcel, porém, salientou que, nas eleições de 2022 pretende buscar uma terceira via. “Não acho que a gente tenha que se resumir a  Bolsonaro e Lula e se o NOVO tiver candidato, é óbvio que vou apoiá-lo”, pontuou.

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O deputado também mencionou a insegurança de parlamentares sobre a reeleição e o risco de serem vetados na convenção partidária.  “Mas estamos trabalhando internamente para esclarecer esse ponto e garantir as candidaturas”, avisou.

Relatando dificuldade em comunicação dos deputados com o diretório nacional, o parlamentar também defendeu que o partido “se abstivesse de fazer manifestações mais políticas no dia a dia, que é algo que a gente pede desde o início do mandato, sem conversar com a bancada federal”. Segundo Marcel, comunicações do partido sem diálogo “acabam atrapalhando negociações importantes no Congresso”.

“Acredito que o partido tem de cuidar de seu papel institucional de longo prazo, defender princípios e valores, fiscalizar os mandatários, os deputados, mas não ficar nessa comunicação de curto prazo”, opinou.

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