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Militantes do NOVO enviam pedido especial ao partido sobre Bolsonaro

Um grupo de cem manifestantes da legenda se articulou para demandar que deputados atualmente eleitos pelo NOVO só se candidatem se estiverem alinhados com "postura de oposição"
João Amoêdo em ato de campanha presidencial do Partido Novo em 2018 (Foto: Reprodução / João Amoêdo)

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Cem militantes do Partido Novo enviaram um ofício ao diretório nacional da sigla neste sábado (14) demandando que deputados que não se oponham ao presidente Jair Bolsonaro sejam proibidos de se candidatar novamente pela legenda. O documento enfatiza que o NOVO se declara oposicionista. [1] [2]

A votação em plenário do voto impresso, pauta de interesse do presidente da República, serviu como estopim para intensificar a tensão interna do partido. Entre os oito parlamentares da sigla na Câmara dos Deputados, cinco votaram favoravelmente à pauta defendida por Bolsonaro.

No documento, os militantes do NOVO enfatizam que “assumida a postura de oposição, seguiu-se o endosso ao pedido de impeachment do Presidente da República. Conforme a própria letra da diretriz em questão, o direcionamento do processo seletivo há que se submeter aos posicionamentos da instituição”.

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Por isso, na visão dos idealizadores do documento, é “inadmissível a aprovação de pré-candidatos que não se alinhem às posturas acima citadas, sendo as mesmas premissas norteadoras e pré-requisitos para aprovação”.  Esses requisitos se aplicariam tanto aos novos candidatos quanto aos que pleiteassem ser candidatos novamente.

“Já não há lugar para questionamentos nem tampouco manifestações contrárias entre os que pretendem representar a sigla”, sentenciam os militantes. “Pedimos, então, em estrita observância da orientação adotada, que sejam alijados do processo seletivo os que se manifestam em desalinhamento com os posicionamentos do partido”.

Entre esses posicionamentos, os militantes incluem tanto a oposição ao governo quanto o apoio ao processo de impeachment de Jair Bolsonaro. Os signatários do documento pedem então que os parlamentares que não endossarem essas duas bandeiras sejam “impedidos de se candidatar ou recandidatar”.

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