O Brasil caiu posições em 2021 no Índice da Capacidade de Combate à Corrupção. A iniciativa é do Conselho das Américas (AS/COA), um fórum de discussão sobre temas relativos à América Latina criado originalmente por David Rockefeller visando estimular o livre comércio no continente.
Segundo o levantamento, que analisou 15 dos 20 países latino-americanos, o Brasil está em sexto lugar, atrás de Uruguai, Chile, Costa Rica e Argentina. Em 2019, o Brasil figurava em 2º lugar.
Ao todo, o índice leva em consideração 15 critérios divididos em três categorias: capacidade legal [de combate à corrupção], democracia e instituições políticas e, por fim, sociedade civil e mídia.
O Brasil pontuou mal especialmente nos quesitos “independência e recursos para a Procuradoria Geral e os investigadores”, “nível de especialidade e recursos disponíveis para combater os crimes de colarinho branco”, “processo legislativo” e “mobilização da sociedade civil contra a corrupção”.
O relatório também destacou “recentes decisões” do Supremo Tribunal Federal que beneficiou réus da Operação Lava Jato, “incluindo, mas não se limitando, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.
“Estas decisões podem afetar outros réus, recomeçando ou até mesmo anulando outros casos anexos à Lava Jato desde 2014”, diz o documento. [1][2]
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