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Pensador liberal Antonio Paim falece aos 94 anos em São Paulo

O filósofo e historiador das ideias brasileiro, que chegou a ser marxista na juventude, foi homenageado por diferentes entidades e organizações liberais
Antonio Paim (Foto: Reprodução/Facebook)

Um dos mais respeitados pensadores liberais, historiador das ideias e estudioso de filosofia e ciências sociais, Antonio Paim faleceu nesta sexta-feira (30) aos 94 anos, em São Paulo. O pensador foi homenageado por personalidades e organizações do movimento liberal brasileiro. A causa da morte não foi divulgada.

Antonio Paim vivia seus últimos anos em um lar para idosos no bairro de Butantã. Nascido em Jacobina, na Bahia, em 7 de abril de 1927, Paim cursou os estudos superiores em Filosofia na Universidade Lomonosov, na União Soviética, e na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em que atuou como professor.

Também foi professor em programas de graduação e de pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, na Universidade Gama Filho, na Universidade Presbiteriana Mackenzie e na Universidade Católica Portuguesa. Comunista na juventude, ele teve uma experiência na União Soviética e depois, de volta ao Brasil, passou por uma conversão ao liberalismo.

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Antonio Paim se tornou autor de diversos livros, entre eles História das Ideias Filosóficas no BrasilProblemática do CulturalismoA Querela do EstatismoO Liberalismo ContemporâneoMarxismo e Descendência e História do Liberalismo Brasileiro. Ele também organizou diversas coletâneas, reeditou os trabalhos de diversos autores brasileiros e prefaciou os livros de muitos outros.

Homenagens

A LVM Editora, especializada em literatura liberal, libertária e conservadora e dedicada a relançar obras de Antonio Paim, manifestou pesar pelo falecimento do filósofo. “Somos completamente gratos pela sua vida e por sua contribuição nos campos sociológicos, históricos e filosóficos, que, indiscutivelmente, transformaram Paim em um dos maiores pensadores da história das ideias filosóficas brasileiras”, publicou. [1]

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O presidente do Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão, também sócio da LVM, definiu Paim como “um dos maiores intelectuais brasileiros” e garantiu que “sua obra perdurará”. Por sua vez, o movimento suprapartidário Livres pontuou que o pensador é “uma referência obrigatória para a história das ideias no Brasil e, em especial, do liberalismo brasileiro” e que é uma obrigação “honrar seu legado”.  [2] [3]

O movimento estudantil Students for Liberty Brasil ressaltou que Paim foi “um dos maiores expoentes do pensamento liberal brasileiro e produziu textos seminais para compreensão da história das ideias no Brasil” e desejou que o filósofo “descanse em paz”. [4]

O comentarista político Alexandre Borges disse que “a perda de Antonio Paim é irreparável” e que a homenagem deve ser feita “lendo seus clássicos, fundamentais e obrigatórios para o entendimento do Brasil”. Já o escritor Martim Vasques da Cunha definiu Antonio Paim como “um dos maiores gigantes intelectuais que o país já teve, um erudito do mesmo patamar de Sérgio Buarque de Holanda ou Gilberto Freyre”. [5] [6]

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