Cresceram nos últimos dias especulações sobre outras possibilidades de nomes no DEM e no PSDB para disputar as eleições presidenciais de 2022.
Entre os tucanos, além dos já falados governadores de São Paulo e do Rio Grande do Sul, João Doria e Eduardo Leite, respectivamente, começou-se a mencionar uma possível candidatura do senador Tasso Jeireissati. [1]
Admitida com entusiasmo a hipótese pelo próprio presidente do PSDB, Bruno Araújo, em entrevista ao jornal “O Globo” nesta segunda-feira (19), o político cearense seria visto como alguém cujo respeito “transcende o PSDB”.
Jereissati possui 72 anos de idade, vem de uma família de empresários – controladora do Grupo Jereissati – e já foi, por duas oportunidades, governador do Ceará.
Pelo lado dos Democratas, outro nome que começou a ser especulado é do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG). [2]
De postura altiva e serena, é visto como relativamente independente ao do presidente Jair Bolsonaro. Caso comprasse o projeto, poderia também migrar para o PSD, segundo divulgou o jornal “Folha de S. Paulo”. O partido de Gilberto Kassab nega convite.
Jereissati e Pacheco, contudo, devem enfrentar dificuldades em pesquisas eleitorais. Se confirmadas as intenções na disputa presidencial, é provável que o candidato com melhor performance da chamada “terceira via” seja abraçado pelos demais para tentar um espaço no segundo turno.