Em reunião virtual da cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul) nesta sexta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro defendeu a redução das tarifas de importação do bloco. A postura do mandatário brasileiro entra em colisão com as preferências da Argentina do presidente peronista Alberto Fernández. [1] [2]
Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil defende “a atualização da tarifa externa comum” como aspecto central da modernização do Mercosul e do aumento de seu dinamismo. Ele sustentou a necessidade de apoiar empresários para terem acesso a mercadorias mais baratas e de qualidade, beneficiando também os consumidores.
“O Brasil deseja contar com o apoio dos demais membros do bloco para seguir ampliando a rede de negociações comerciais extrarregionais de modo a contribuir para rápida retomada do crescimento e impulsionar um novo ciclo virtuoso no Mercosul”, justificou o presidente.
O discurso de teor liberal de Bolsonaro na cúpula não agrada a Argentina. O Ministério da Economia de Paulo Guedes reivindica uma redução de 10% nas alíquotas comuns aos membros do bloco. Alberto Fernández alegou que a redução não é “o melhor instrumento” e que a Argentina teme prejuízos ao equilíbrio entre setores da economia.
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