Avaliação de Bolsonaro piora e medo do coronavírus sobe em pesquisa da XP
O aumento na rejeição de Bolsonaro vem acompanhado de uma percepção de piora em relação à pandemia de Covid-19: 42% dos entrevistados afirmaram que “estão com muito medo” do novo coronavírus

Uma nova pesquisa de avaliação da opinião pública do Ipespe/XP feita entre os dias 11 e 14 de janeiro avaliou queda nos índices de popularidade do presidente Jair Bolsonaro e aumento na percepção de perigo do novo coronavírus. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (18). [1]
Segundo a pesquisa, 40% dos brasileiros consideram, em janeiro, o governo Bolsonaro “ruim e péssimo” e apenas 32% “ótimo e bom”.
O resultado inverte a onda positiva que vinha sendo alcançada desde agosto de 2020, em que a quantidade de pessoas que consideravam o governo ótimo e bom (38%) vinha sendo superior às que o rejeitavam (35%).
A avaliação dos governadores, por sua vez, seguiu em tendência de queda de rejeição, fenômeno ocorrido desde outubro. 25% dos entrevistados classificaram os mandatos estaduais como ruins ou péssimos, enquanto que 35% ótimos e bons e 38% regulares. Recuperação mais forte ocorreu nos estados do sudeste.
Sobre outros aspectos, os brasileiros, de acordo com o levantamento, estão críticos ao caminho da economia brasileira. Na avaliação de 54% dos entrevistados, o país está no “caminho errado”, enquanto que 34% avaliam que está no “caminho certo”.
O aumento na rejeição de Bolsonaro vem também acompanhado de uma percepção de piora em relação à pandemia de Covid-19. 42% dos entrevistados afirmaram que estão “com muito medo”, índice mais alto desde maio, e 35% estão “com um pouco de medo”. Apenas 22% afirma não estar com medo.
Sobre a avaliação de Bolsonaro no enfrentamento da doença, 52% classificam como “ruim e péssima”, 21% como “regular” e 23% como “ótima e boa”.
O levantamento, feito pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) em parceria com a XP investimentos, teve cobertura nacional e ouviu 1.000 entrevistas por meio de ligações telefônicas entre os dias 11 a 14 de janeiro. A margem de erro é de 3,2%.
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