
O banimento ou o bloqueio temporário de personalidades ligadas à direita norte-americana provocou uma mobilização de protestos virtuais para esta sexta-feira (15). O movimento está sendo chamado de “Silence Day”. [1]
Como sugere o nome, influenciadores de direita estão prometendo não publicar novos conteúdos, tampouco se engajar nas redes, ao longo do dia combinado.
“Será um protesto contra a censura e controle das grandes empresas de tecnologia e redes sociais. Não poste, não clique, não comente, não dê likes”, escreveu o youtuber Bernardo Kuster, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, cuja conta atual possui mais de 100 mil seguidores no Twitter e já foi alvo de inquérito do Supremo Tribunal Federal devido a suas críticas à corte. [2]
Para Leandro Ruschel, um dos nomes conservadores de maior expressão nas redes, “as empresas [estão fazendo] uma censura cada vez mais agressiva” e “atacando frontalmente o nosso direito básico da livre expressão”.
“Essas empresas abusaram ao longo de anos da imunidade recebida ao longo de anos mentindo sobre a sua neutralidade, quando na verdade todas elas adotam uma monocultura, uma agenda ideológica única, e buscam impor essa agenda para aumentar sistematicamente o seu poder econômico e o seu poder político”, acusou.
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Para Ruschel, as big techs contam com a “passividade” dos usuários e a “única forma de barrar esse processo é através do desenvolvimento da consciência que nós oferecemos o nosso tempo e a nossa atenção para essas redes e é isso que gera esse poder [que elas possuem]”. [3]

O presidente do conselho deliberativo do Instituto Liberal, Rodrigo Constantino, também decidiu aderir ao movimento.
“[Vou aderir] como protesto contra a censura, a perseguição a conservadores nas redes sociais. Amanhã não vou postar nada aqui, só no meu Telegram. Não haverá live TudoConsta também. Sábado eu volto aqui para apontar o duplo padrão esquerdista”, prometeu.
Deputados bolsonaristas também se manifestam
Deputados federais como Bia Kicis (PSL/DF), Caroline de Toni (PSL/SC) e Carlos Jordy (PSL/RJ) foram também alguns dos nomes que também se posicionaram favoráveis ao protesto no Congresso Nacional. [4]
“É um dia de repúdio à censura”, diz uma das artes publicadas pela parlamentar catarinense. Jordy, por sua vez, também classificou as políticas adotadas pelas big techs como “censura” e prometeu manter atualizado apenas o canal do Telegram – refúgio que muitos conservadores estão optando nos últimos dias pós-banimento de Trump. [5]
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