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Associação Brasileira de Imprensa critica intimação de Bonner e Renata

Âncoras do Jornal Nacional foram intimados à depor na Polícia Civil para se explicar sobre o suposto crime de desobediência a decisão judicial que impediu Globo de falar de caso de Flávio Bolsonaro
William Bonner, âncora e editor-chefe do Jornal Nacional (Foto: Reprodução/TV Globo)

Associação Brasileira de Imprensa criticou nesta sexta-feira (4) que os apresentadores do Jornal Nacional (TV Globo), William Bonner e Renata Vasconcelos, tenham sido intimados a depor na Polícia Civil do Rio de Janeiro.

“Segundo a polícia, eles devem explicar a veiculação de supostas informações sigilosas a respeito do esquema de corrupção conhecido como ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj. Nosso espanto vem do fato de terem sido Bonner e Renata os convocados a depor, e não Flávio Bolsonaro e o miliciano (sic) Fabrício Queiroz, seu assessor. Nossa indignação vem do fato de que, uma vez mais, se tenta intimidar a imprensa e calar a sua voz, num claro atropelo à Constituição”, diz a entidade, que é presidida pelo jornalista Paulo Jeronimo.

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Contexto

Como noticiado pelos principais veículos de imprensa do país, a Polícia Civil investiga o crime de desobediência feito pelos jornalistas globais. Uma decisão judicial havia sido tomada proibindo a divulgação de fatos relacionados ao caso envolvendo o filho do presidente. [1]

De acordo com o informado pelo site ConJur, a Globo compreende que a decisão da Justiça do Rio de Janeiro “desrespeita sólido posicionamento do Supremo Tribunal Federal em matéria de proteção às liberdades de expressão e de imprensa e ao direito à informação”.

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