
O NOVO suspendeu nesta quarta-feira (14) a filiação partidária de Marcelo Castro (NOVO/SP). O político é candidato a vereador de São Paulo, apoiado pelo MBL e viralizou nas redes após escrever no Twitter que o tráfico não deveria ser crime e que, portanto, André do Rap não deveria ter sido preso. [1][2]
Mesmo se retratando depois sobre o caso do bandido, que também era líder de uma organização criminosa (o que ele desconhecia), a Comissão de Ética da sigla decidiu pedir que o candidato se abstenha de fazer campanha até que o caso seja julgado.
[wp_ad_camp_1]
Situação similar ocorreu com Filipe Sabará (NOVO/SP), candidato à Prefeitura de São Paulo, que sequer tem sido divulgado pelo partido. Apesar disso, Sabará conseguiu na justiça o direito de manter a candidatura, participando dos debates e mantendo a propaganda eleitoral.
Nas redes sociais, Castro afirmou que “discorda” da decisão, mas “respeita a decisão do partido”. Ele também pontuou que “a instituição estará sempre acima da opinião de qualquer filiado” e que “continua com o mais absoluto respeito e estima” pela organização fundada por João Amoêdo.
Apesar da punição, Castro também pontuou que segue com a opinião de que “tráfico não deveria ser crime” e que “fica feliz de contribuir com o debate, apesar de ter se expressado mal”. [3]
Antes de ser candidato, Castro foi chefe de gabinete do deputado estadual Arthur do Val (Patriota), candidato à prefeitura de São Paulo pelo Patriota. Ao longo da pré-campanha, Castro também teve um dos maiores financiamentos coletivos do país, como noticiado pelo Boletim da Liberdade.
[wp_ad_camp_3]