O fundador do movimento Escola Sem Partido, Miguel Nagib, anunciou neste sábado (22) o fim de sua atuação no projeto, bem como a cessação das atividades de todas as páginas sob sua responsabilidade. O estopim para a saída foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal. [1]
“Anuncio com tristeza o fim da minha participação no Movimento Escola sem Partido. Cessa, a partir de hoje, a atividade dos canais do ESP sob minha responsabilidade”, escreveu Nagib em suas redes sociais. A decisão foi comunicada exatamente um dia após o STF considerar inconstitucional uma lei estadual de Alagoas inspirada no movimento.
A lei alagoana, batizada de “Escola Livre”, proíbe a “prática de doutrinação política e ideológica” nas salas de aula do estado e determina que os pais têm direito a que os filhos tenham uma “educação moral livre de doutrinação política, religiosa ou ideológica”. O movimento publicou na sexta-feira (21) uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro, que não teria feito nada para ajudar a causa.
“Bolsonaro deve estar satisfeito. Afinal, esse tribunal espúrio, vergonha da nação, inimigo das famílias, acabou dando a ele a desculpa perfeita para abandonar de vez a promessa de combater a doutrinação e a ideologia de gênero nas escolas”, queixou-se o Escola Sem Partido. O líder do movimento criado em 2004 já havia feito comentário semelhante em julho do ano passado.
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