
Após pedir, em cadeia nacional de televisão, que os brasileiros não fossem às manifestações de rua marcadas para esse domingo (15) para evitar a proliferação do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro endossou ao longo do dia os atos e esteve presente no protesto em Brasília. A postura gerou críticas nas redes sociais, inclusive de João Amoêdo, fundador e ex-presidente do Partido Novo.
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“Depois de divulgar as manifestações pelo Brasil o presidente agora vai às ruas e incentiva aglomerações e o contato físico. Atitude totalmente irresponsável. O deslumbramento com o poder, do chefe da nação, prejudica a todos”, escreveu, acompanhando uma foto em que Bolsonaro cumprimenta um apoiador.

Contexto
Mesmo após, formalmente, Bolsonaro recomendar que as manifestações fossem “repensadas” em decorrência da pandemia, grupos de apoio ao presidente seguiram se articulando para que as manifestações não fossem canceladas e a população fosse as ruas. Bolsonaro não insistiu em desencorajá-los.
A aglomeração de pessoas tem sido combatida por diferentes entes da federação e especialistas em saúde para evitar a rápida proliferação do Covid-19, doença causada pelo coronavírus e que cuja rápida assimulação poderia impactar grave o sistema de saúde.
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