Sob ameaça de greve na segurança pública, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), propôs à Assembleia Legislativa na última semana um reajuste salarial para os servidores da área em 41,74%. A pressão das outras categorias, no entanto, fez com que fosse aprovada uma emenda na tramitação do projeto na Assembleia Legislativa que estendesse o apoio para mais de 70% do funcionalismo do estado. [1][2]
Apenas dois deputados votaram contra o reajuste – os deputados do NOVO Bartô e Guilherme da Cunha. Agora, o projeto irá para sanção do governador, que deve vetar alegando inconstitucionalidade. [3]
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“Não há como deputados apresentarem emendas em projetos do Executivo que tragam gastos, além do impacto financeiro que ela traria de mais de R$ 20 bilhões pelos próximos três anos. Já deixo aqui, de antemão, a certeza de que o governo vetará esta emenda”, explicou ao jornal Estado de Minas o líder do governo na Assembleia, o deputado Gustavo Valadares (PSDB/MG).
Crítica liberal
O empresário Roberto Rachewsky, colunista do Instituto Liberal e que integra as fileiras do NOVO no Rio Grande do Sul, criticou nas redes sociais o movimento de Zema de propor um primeiro aumento – especialmente em decorrência da delicada situação financeira de Minas Gerais.
“Em Minas Gerais, não devem conhecer aquele ditado ‘quando se oferece a mão, querem o braço’. Zema tem que comer muito tutu com feijão para sonhar em ser um dia uma Margaret Thatcher. Quis aumentar os policiais com medo de greve e levou uma bola nas costas da Assembléia que resolveu estender o pacote de bondades a todo funcionalismo estatal. O governo quebrado e os políticos fazendo um trenzinho da alegria para todos os privilegiados”, criticou. [4]
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