
Ao comentar a reforma administrativa na manhã desta sexta-feira (7) em um seminário promovido pela Fundação Getúlio Vargas, o ministro da Economia Paulo Guedes fez uma alegação sobre funcionários públicos que atraiu críticas até de alguns apoiadores da proposta. O Ministério da Economia se manifestou em nota sobre o caso. [1] [2] [3]
De acordo com o comentário do ministro, o funcionalismo público é responsável pelo gasto de 90% da receita do governo brasileiro, o que torna a reforma ainda mais necessária. “O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo. O cara (o funcionário) virou um parasita e o dinheiro não está chegando no povo”, argumentou.
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O problema é que muitos não gostaram da associação da figura do funcionário público a um parasita. O presidente do partido Republicanos, Marcos Pereira, disse que apoia a reforma administrativa, “mas o ministro Paulo Guedes não pode chamar todos os servidores públicos de parasitas”. O Ministério da Economia lamentou em sua nota que a declaração de Guedes tenha sido, na avaliação do ministro, retirada de contexto pela imprensa.
Segundo a nota do Ministério, Paulo Guedes, “após reconhecer a elevada qualidade do quadro de servidores”, analisou “situações específicas de estados e municípios que têm o orçamento comprometido com a folha de pagamento”, defendendo a correção de distorções sem ferir direitos constitucionais dos atuais servidores. A nota diz ainda que a imprensa desviou o foco da necessidade de “transformar o Estado brasileiro para prestar melhores serviços”.
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