O vídeo do agora ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, em que ele parafraseia um discurso do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels, seguiu provocando repercussões. O coordenador do Movimento Brasil Livre, Renan Santos, se manifestou pelo canal oficial do movimento nesta sexta-feira (17) alegando que o vídeo foi apenas uma demonstração da “semente do mal” que existe dentro do governo.
Segundo Renan, formando um grupo político “constituído basicamente de pessoas ressentidas e que veem na política a salvação para os seus próprios ressentimentos” e “para a maldade que eles contém dentro de si”, o presidente Jair Bolsonaro cria um ambiente propício à sua “glorificação enquanto líder e a uma politização da vida extrema”, própria de “todo regime totalitário”. Para ele, há no bolsonarismo a mesma “semente do mal” presente no lulopetismo.
Em sua percepção, Alvim é apenas um detalhe superficial, porque o problema “é o pensamento do Olavo de Carvalho“, que tem “um ministro da educação basicamente ressentido, o (Abraham) Weintraub, pronto para ficar arrumando brigas, para defender também um projeto cultural de renovação da cultura”, uma “visão de política tocada pelo Carluxo (referência a Carlos Bolsonaro) e por um maluco, maníaco como aquele Filipe G. Martins (assessor especial de temas internacionais da presidência)”.
Renan sintetizou que essa é a “mentalidade corrente no governo”, o que teria sido minimizado por significativa parcela dos seus militantes e influenciadores. “Não é o governo Bolsonaro um governo nazista. Isso é besteira. O governo Bolsonaro é um governo com a semente de um mal grande que fundamenta todo tipo de ideologia nefasta: do socialismo, do nazismo, do comunismo, de qualquer sorte de totalitarismo”, ele sentenciou. Confira a íntegra:
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