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Janaina Paschoal se soma a Orleans e Bragança e critica publicidade estatal

Em meio a polêmica com Wajngarten, deputada por São Paulo considerou que publicidade estatal trata-se de "milhões e milhões jogados fora" e que utilidade da propaganda do governo deveria "ser mais questionada"
Janaína Paschoal (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

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Janaína Paschoal (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Em meio a questionamentos da imprensa sobre possível conflito de interesses na atuação do secretário de comunicação social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, a deputada estadual por São Paulo, Janaina Paschoal (PSL), defendeu nesta quinta-feira (16) que o governo não fizesse “propaganda ou qualquer tipo de patrocínio”. [1]

Na avaliação da parlamentar mais votada do Brasil nas eleições de 2018 – e que frequentemente demonstra em suas redes sociais ter posição independente em relação ao governo – “a população paga impostos para ter saúde, educação, segurança, saneamento, infraestrutura e não pode custar peças de ficção”.

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“São milhões e milhões jogados fora. Esse haveria de ser o ponto mais questionado pela imprensa! Curiosamente, poucos criticam esses excessivos gastos! Minha indignação vale para o governo federal, para o estadual e para o municipal. […] O povo não tem que trabalhar para bancar propaganda! Ou os governantes precisam seguir com isso para não serem atacados?”, questionou Janaina, que em 2015 ganhou notoriedade por ser uma das coautoras do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff.

Momento

A fala da parlamentar surge em meio a divulgação na imprensa de que Fabio Wajngarten, secretário de comunicação social da presidência da República, mantém uma empresa que possui entre suas clientes grandes emissoras de televisão. Como se sabe, as redes recebem polpudos investimentos governamentais geridos pela secretaria de Wajngarten.

Após a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, que primeiro divulgou esse caso, Bolsonaro reuniu-se com Wajngarten e garantiu, nesta quinta (16), que ele continuará no cargo. “Se for ilegal, a gente vê lá na frente. Mas, pelo o que vi até agora, está tudo legal, [e ele] vai continuar. [É] um excelente profissional”, disse. [2]

Projeto similar

Um projeto similar ao que Janaina defende já foi protocolado na Câmara dos Deputados. Veio de iniciativa do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL/SP). O Boletim da Liberdade noticiou o fato no dia 9 de dezembro.

O PL em questão propõe proibir que concessionárias, permissionárias ou autorizadas de serviços de radiodifusão, como emissoras de rádio e TV, recebam recursos públicos “a qualquer título”, bem como crédito de instituições financeiras vinculadas direta ou indiretamente ao Estado.

O parlamentar justificou a medida alegando que as mídias de comunicação “devem ser isentas com relação a todos os agentes públicos e organismos de Estado” e ponderou que, com o tempo, “o plano de poder de governos exacerbou o dirigismo estatal sobre o mercado de rádio e TV”.

“No período entre janeiro de 2011 e agosto de 2016, o Governo Federal gastou R$ 109,5 milhões de reais em veiculação de publicidade em uma única emissora de TV da grande mídia. E isso foi apenas na TV – não estamos contando os jornais, as revistas, os portais de internet, as rádios e outros meios de comunicação”, destacou o parlamentar. Saiba mais clicando aqui.

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