O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL/SP) defendeu, em entrevista publicada neste sábado (28) pelo jornal O Estado de S. Paulo, que o presidente Jair Bolsonaro “seja o último presidente da República do Brasil”. A declaração foi dada em meio a respostas sobre reforma política. [1]
O parlamentar afirmou que proporá, dentre outras medidas, voto impresso ou auditável, criação do instrumento para revogar mandatos eletivos, a permissão para candidaturas independentes (sem filiação partidária), reforma nos regimentos da Câmara e do Senado e, principalmente, mudança no sistema político, do presidencialismo para o parlamentarismo, com a adoção do voto distrital.
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“Até 2022, a gente faz uma reforma eleitoral e partidária. Em 2022 a gente faz uma eleição distrital, se Deus quiser. O perfil dos parlamentares vai mudar, a raiz deles, a vida social. Nesse contexto de proximidade do eleito com o eleitorado, você consegue alçar voos maiores”, destacou, defendendo que um novo modelo permitiria “poder de fazer grandes debates”.
Apesar da proposta, o parlamentar afirmou que Bolsonaro “não gosta” dessas reformas e entende que “a missão dele agora é limpar o país do petismo”.
“Acho que ele tem razão. Não podemos mudar o sistema agora que ele tem poder para fazer mudanças, desaparelhar, tirar o Partido dos Trabalhadores de todas as camadas dos ministérios. Está lá ainda. Ele tem de ter poder para desnazificar o País. No momento seguinte, ele libera o processo, se desonera de governar e vira chefe de Estado”, sustentou.
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