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Ativista pelo porte de armas ataca comentário de Marina Silva sobre ‘genocídio da população negra’

O motivo do comentário da ex-senadora foi o gesto de um deputado do PSL que arrancou uma placa de uma exposição sobre o Dia da Consciência Negra
Marina Silva (Foto: Eraldo Prestes/Associated Press)

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Marina Silva (Foto: Eraldo Prestes/Associated Press)

A ex-presidenciável e líder da Rede Sustentabilidade Marina Silva emitiu seu parecer no Twitter nesta quarta-feira (20) acerca do episódio envolvendo a quebra de uma placa dentro do Congresso. Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil e ativista contrário às políticas desarmamentistas, não a deixou sem uma resposta firme.

O comentário de Marina fazia referência ao gesto do deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP), que arrancou e pisoteou na terça-feira (19) um cartaz que integrava uma exposição nas dependências da Câmara dos Deputados por ocasião da proximidade do Dia da Consciência Negra. O cartaz exibia uma charge do cartunista Carlos Latuff com o corpo de um homem negro trajando as cores do Brasil no chão e um policial ao fundo com uma arma se afastando.

O Coronel Tadeu afirmou ao jornal O Globo que faria novamente o que fez. Marina Silva argumentou que o deputado deu um “péssimo exemplo”, porque “quebrou a placa de uma exposição que denuncia o genocídio da população negra”. O ato “repugnante” seria uma “quebra de decoro” e, na sua visão, exigiria “representação no Conselho de Ética”. [1]

Bene Barbosa rebateu: “Você está afirmando que os policiais deliberadamente matam pessoas pela cor da sua pele? É isso mesmo? E sobre as centenas de policiais – boa parte também negra e pobre – assassinados todos os anos, algum comentário?”. Veja a sequência:

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