O presidente da Bolívia, Evo Morales, cedeu neste domingo (10) à recomendação da Organização dos Estados Americanos (OEA) e convocou novas eleições no país. Como noticiado pelo Boletim da Liberdade em 21 de outubro, o último pleito disputado entre Morales e Carlos Mesa, na qual o esquerdista se sagrou vitorioso, foi questionado após eventos atípicos ocorrerem na apuração. [1]
A decisão final ocorreu após a OEA recomendar forma categórica novas eleições, mas também surgiu após a eclosão de protestos e até atos de insubordinação na Bolívia. [2][3]
“Nos quatro elementos revisados (tecnologia, cadeia de custódia, integridade das atas e proteções estatísticas), se encontraram irregularidades que variam desde muito graves até indicativas. Esses indícios levam nossa equipe técnica de auditoria questionar a integridade dos resultados da eleição de 20 de outubro”, diz parte do relatório da OEA. Na última eleição, Evo – no poder desde 2006 – ganhou a disputa em primeiro turno.
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