
Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro no início de agosto quer priorizar oportunidades de estágio na administração pública a jovens que estejam cumprindo medidas socioeducativas, como os menores infratores. A ideia gerou críticas na sociedade. [1]
De coautoria de 16 deputados estaduais (sendo cinco do PSOL e até um do PSL, o deputado estadual Marcio Gualberto), a medida propõe instituir o “Programa Estadual de Aprendizagem” para criar uma “experiência prática técnico-profissional” aos que dele participarem.
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Ao todo, seriam criadas pelo menos 500 oportunidades ao ano para esses jovens até atingir o número de 3% do total de servidores públicos estaduais.
Nas redes sociais, uma das vozes que criticaram a medida veio do procurador Marcelo Rocha Monteiro. “Então, meu amigo, se aquele seu filho ou sobrinho de 17 anos – que sempre levou uma vida correta – estiver disputando uma vaga de emprego (aprendiz) com um outro adolescente que já praticou roubo à mão armada, a preferência é… do assaltante”, opinou.
A medida, agora, será apreciada em comissões temáticas e, se aprovada, irá à plenário.
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