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Em entrevista a rádio, Salles explica que não quer doações com pré-condições

Ministro do Meio Ambiente destacou em sua participação no programa que a fonte de legitimidade popular é o presidente da República e outros eleitos, não ONGs
Foto: Reprodução/YouTube

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Foto: Reprodução/YouTube

O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (NOVO), participou no início da tarde desta segunda-feira (26) do programa Pânico, da Jovem Pan. Entre outros pontos, voltou a defender a importância do desenvolvimento econômico na floresta para proteção ambiental e afirmou que é contra doações para a Amazônia com destino pré-determinado.

“O pior vetor de desrespeito ambiental é a pobreza, é a miséria. A Amazônia é o local mais rico do Brasil em termos de recursos naturais com a população mais pobre. Os piores índices de desenvolvimento humano, IDH, do Brasil estão na Amazônia. Falta de saneamento, falta de coleta de lixo, educação ruim, transporte ruim, saúde ruim. Ou seja: o cara está lá, vendo aquela riqueza toda, a história da biodiversidade, bioeconomia, o potencial dessa Amazônia moderna. A pessoa está lá vendo tudo isso e não tem nenhuma atividade econômica”, explicou.

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Ricardo Salles afirmou ainda que o tema desperta paixões e emoções e o seu principal desafio é trazer “racionalidade, bom senso e equilíbrio” ao debate.

Sobre os recursos advindos do Fundo da Amazônia, com doações vultosas de países europeus para a preservação da floresta, Salles afirmou que é “absolutamente normal” que, em um momento de negociação, essas nações segurem os investimentos. No entanto, destacou que as doações não devem vir com pré-condições.

“Você não pode ter uma doação que diz, junto, onde deve ser investido ou qual política pública deve ser aplicada. Fazer uma sugestão ou promover diálogo é muito bem-vindo, mas algo pré-determinado não podemos aceitar. Quem escolheu o ‘norte’ do Brasil, ou seja, qual direção das políticas públicas para a floresta, foram os brasileiros nas eleições em 2018. Aliás, quando falam que as ONGs representam a sociedade civil, eu digo: não representam nada. As ONGs representam os interesses delas próprias. Quem representa a sociedade civil é o presidente da República, com 58 milhões de votos, deputados, senadores, governadores… as ONGs têm ideias, representam pensamentos, mas não podem se arrogar desse direito acima do bem e do mal, como se fosse bem-intencionados e sem interesses por trás”, disse o ministro.

+ Ricardo Salles é saudado em ato da Avenida Paulista, mas criticado no NOVO

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