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Personalidades lamentam saída de Andreazza de programa de rádio

Jornalista, editor da editora Record - um dos principais selos editoriais do país - e colunista do jornal 'O Globo' é considerado por muitos como um dos responsáveis pelo movimento de direita que surgiu no país
Carlos Andreazza (Foto: Bruno Poletti/Folhapress)

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Carlos Andreazza (Foto: Bruno Poletti/Folhapress)

O jornalista Carlos Andreazza se despediu na última terça-feira (6) da rádio Jovem Pan, onde mantinha participação ativa no programa “3 em 1”, que ajudou a fundar. Afirmando que tomou a decisão “após longa reflexão” e com “razões inteiramente pessoais”, Andreazza foi mencionado positivamente por outras personalidades nas redes sociais. [1]

“Uma pena não podermos contar com a voz democrática e, a um só tempo, assertiva e ponderada de Carlos Andreazza nos microfones da Jovem Pan. Perdemos todos. Torço para que projetos futuros venham com ainda mais energia e repercussão”, afirmou o ex-ministro e atual deputado federal Marcelo Calero (Cidadania/RJ), associado ao Livres, no Twitter. [2]

Colega de coluna no jornal O Globo, o jornalista Pedro Doria destacou o papel de Andreazza como voz crítica ao governo Bolsonaro. “O debate público brasileiro perderá muito com a ausência de vozes conservadoras democráticas como a do Carlos Andreazza. A vida está muito difícil para qualquer um disposto a incentivar diálogo entre diferentes como prática de pensar política”, afirmou. [3]

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Coordenador nacional do Movimento Brasil Livre, o ativista Renan Santos frisou que Andreazza “abriu um campo inimaginável para todos nós dez anos atrás”, retuitando uma mensagem de outro coordenador da entidade que comentou que “poucos entendem a importância de Andreazza para a formação da direita brasileira”. Carlos Andreazza é um dos editores da Record, um dos principais selos editoriais do país, e considerado o responsável por abrir espaço para livros de direita no mercado. [4]

Quem também referiu-se a Andreazza foi o teólogo e youtuber Yago Martins, do canal “Dois Dedos de Teologia”. “O Carlos Andreazza é um gigante. Inimigos pinçam o que convém e perdem o engrandecimento humano que ouvir este grande jornalista e editor gera. Sentirei sua falta no programa e espero ansioso por novas oportunidades de ouvi-lo”, disse. Andreazza vinha sendo alvo de críticas e ironias de setores da direita alinhados ao bolsonarismo e incomodados com seus comentários sobre o governo. [5]

O escritor Pedro Menezes, colunista do site InfomMoney, classificou que a “nova direita velha é bem caracterizada pelo ódio que exprime contra Carlos Andreazza”. “Não importa se ele abriu o mercado editorial para a turma, pois críticas a Bolsonaro não justificam execração pública. Por essas e outras, não os chamo de conservadores. São bolsonaristas, e só”, comentou, em referência à saída do jornalista da rádio. [6]

Embora tenha saído da Jovem Pan agradecendo aos proprietários e a Felipe Moura Brasil, diretor de jornalismo, Andreazza despede-se do dial poucos meses depois de Marco Antônio Villa. Ambos os profissionais, embora tenham sido assíduos críticos ao petismo, também se mostraram críticos ao governo Jair Bolsonaro. Quem também deixou a Jovem Pan na última segunda-feira (5) foi o publicitário Alexandre Borges. Conhecido pelo posicionamento conservador e autor do bordão “Olavo tem razão”, ele assumirá uma função em uma agência de comunicação em São Paulo.

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