O empresário Eike Batista, em depoimento nesta terça-feira (6) na Câmara dos Deputados para a CPI do BNDES, defendeu o regime de leilão dos campos do pré-sal.
“Sou um ferrenho nacionalista. Mas não temos os recursos, nem gente técnica suficiente, para tirar esse volume de petróleo que deveríamos tirar até 2030. Se os leilões ocorrerem, cabe a vossas excelências [parlamentares] taxarem as multinacionais de maneira adequada, mas não limitarem essas empresas. Sempre falei: a Petrobras é maravilhosa, mas o Brasil é muito maior do que a Petrobrás”, disse.
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O empresário, que chegou a ser preso na Operação Lava Jato, afirmou que o Brasil não deve perder “a oportunidade de leiloar bem, vender bem, e deixar essas empresas [estrangeiras] ajudarem a criar essa riqueza [do pré-sal]”. Mais adiante, afirmou que “ousa dizer” que o Brasil poderá produzir até 2030 tanto petróleo quanto a Arábia Saudita e que os resultados do pré-sal surpreenderam até a Petrobras.
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