A OTAN, principal aliança militar do Ocidente da qual participam nações como Estados Unidos, Inglaterra e França, afirmou em nota que o término do Tratado de Eliminação de Mísseis de Curto e Médio Alcance se deu em decorrência do comportamento da Rússia. Na última sexta-feira (2), os Estados Unidos anunciaram formalmente a saída do acordo. [1]
Assinado em 1987, ainda com a existência da União Soviética e entre os presidentes Ronald Reagan e Mikhail Gorbatchov, o pacto previa a proibição de alguns tipos de mísseis terrestres no continente europeu. A OTAN considera que a Rússia feriu o acordo ao desenvolver o modelo Novator 9M729, que tem capacidade nuclear. [2]
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Como reação, a aliança militar do Atlântico Norte anunciou que deve haver aumento de exercícios militares envolvendo potências ocidentais e a ampliação do índice de voos pela Europa com jatos de guerra capazes de atuar em cenários de guerra nuclear.
A saída norte-americana do tratado, no entanto, está longe de ser uma novidade. O movimento já havia sido ameaçado no início do ano caso a Rússia não “mostrasse que iria seguir cumprindo” o acordo.
“O descumprimento russo do tratado ameaça interesses supremos dos EUA, e o desenvolvimento e instalação russos de um sistema de mísseis que viola o tratado representam uma ameaça direta aos Estados Unidos e nossos aliados e parceiros”, disse o Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.
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