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Político da Califórnia acusa Partido Democrata de querer mais imigrantes para apoiar suas ‘promessas socialistas’

A tensão na fronteira dos Estados Unidos estimula críticas duras entre Democratas e Republicanos; para os apoiadores de Trump, o partido adversário é moralmente responsável
Tom McClintock (Foto: Reprodução / National Review)

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Tom McClintock (Foto: Reprodução / National Review)

O parlamentar Tom McClintock, do Partido Republicano, em entrevista concedida neste sábado (6), fez um julgamento duro da posição dos rivais do Partido Democrata sobre a imigração. Ele disse que eles não querem reagir ao fluxo de imigrantes na fronteira ao Sul porque querem mais eleitores para apoiar a adoção de suas “promessas socialistas vazias” nos Estados Unidos. [1]

A declaração foi proferida quando o parlamentar comentava a resistência dos Democratas a aprovar o financiamento de assistência humanitária para a fronteira, que seria uma medida restritiva à imigração, vista pelos Republicanos e pelo presidente Donald Trump como descontrolada. A imigração, para McClintock, “está servindo à agenda da esquerda”.

“Eles alienaram completamente o americano médio e seu sucesso político futuro depende de trazer uma nova e empobrecida população que é suscetível a toda promessa socialista vazia que eles fazem”, ele disse. McClintock, que foi candidato por duas vezes ao governo da Califórnia, ainda sugeriu que as promessas de assistência pública livre à saúde, por exemplo, poderiam atrair mais imigrantes.

Ele ainda rejeitou a ideia de que os EUA deveriam acolher todo esse fluxo. “7,5 bilhões de pessoas vivem neste planeta – muitas delas vivem em países que são pobres e sofrem violência, e isso não dá a qualquer pessoa nesses países o direito de vir para o nosso país”, sentenciou. A consequência do raciocínio inverso, para ele, é que em algum momento os EUA passariam a sofrer dos mesmos problemas dos países de origem dos imigrantes.

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Ocasio-Cortez é “viciosa, cruel e desonesta”

O ataque de McClintock não é inédito, nem fora de contexto. Os episódios relativos à crise migratória nas últimas semanas, com fortes denúncias na imprensa de condições péssimas nos centros de detenção da fronteira, reacendem uma polêmica que já vem sendo travada no país há algum tempo, desde que grupos declaradamente socialistas têm ganhado força no Partido Democrata e os partidários de Donald Trump se fortaleceram no eleitorado Republicano. [2]

O professor, historiador e comentarista político Newt Gingrich, também ligado ao Partido Republicano, criticou no mesmo dia a jovem liderança do Partido Democrata, Alexandria Ocasio-Cortez, alegando que ela tinha os mesmos propósitos de transformar os Estados Unidos. Gingrich disse que a parlamentar, autodeclarada “socialista democrática”, é “viciosa, cruel e desonesta”.

Ele ainda culpou Ocasio e seus aliados diretamente pelos acontecimentos na fronteira: “Ocasio-Cortez e seus aliados ativistas de esquerda continuam a enviar sinais a pessoas desesperadas e ambiciosas ao redor do mundo de que elas podem (e devem) entrar nos Estados Unidos ilegalmente”, reclamou.

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