O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) surpreendeu nesta quarta-feira (26) com uma manifestação em seu perfil no Twitter. Ele preferiu defender o presidente Jair Bolsonaro, seu antigo oponente político e ideológico, de possíveis ataques precipitados por envolvimento no caso da cocaína encontrada em avião da Força Aérea. [1]
O parlamentar comentou que os adversários do governo não podem ser levianos. “O episódio é muito grave e precisa ser esclarecido, mas pode ser um caso isolado e não é possível responsabilizar o presidente”, pontuou.
Se os 39kg de cocaína fossem encontrados em aviões presidenciais de Dilma, Lula ou FHC, como Bolsonaro reagiria? Nós não podemos ser levianos. O episódio é muito grave e precisa ser esclarecido, mas pode ser um caso isolado e não é possível responsabilizar o presidente.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) June 26, 2019
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O caso
O comentário de Freixo se refere ao episódio envolvendo o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues. Ele já fez ao menos 34 viagens acompanhando autoridades brasileiras, sendo suas diárias pagas pela Presidência da República em 11 delas. Atuou, portanto, nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer.
O militar era comissário de bordo no voo da equipe de apoio à viagem do presidente Jair Bolsonaro – que não era o mesmo voo em que iria o presidente. O avião estava fazendo escala em Sevilha antes de ir ao Japão quando Rodrigues, que ficaria na cidade espanhola, foi flagrado por fiscais com 39 kg de cocaína.
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