Em coletiva de imprensa realizada no fim da tarde desta segunda-feira (24) para tratar da possibilidade de a Fórmula 1 ser transferida para o Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado se o governador de São Paulo, João Doria, não poderia ficar chateado com a movimentação. A resposta foi direta:
“A imprensa diz que ele quer ser candidato à presidência em 2022. Então, ele precisa pensar no Brasil. É melhor a Fórmula 1 no Rio de Janeiro do que em lugar nenhum”, opinou, ao lado do governador Wilson Witzel e do CEO da Liberty Media, que comanda a modalidade, Chase Carey.
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Perguntado sobre a negociação, Carey foi mais discreto e afirmou que as discussões ainda estão abertas e serão tratadas de modo privado.
Outro ponto inusitado da coletiva de imprensa veio do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Segundo ele, o problema da segurança na capital fluminense “está mais nas comunidades” e “na baixada fluminense”, tendo o “cinturão turístico e cultural do Rio índices muito baixos de crimes”.
No Rio de Janeiro, se confirmada a mudança da Fórmula 1 para a cidade, será erguido um novo autódromo – o antigo, situado no Recreio dos Bandeirantes, foi demolido para a construção do Parque Olímpico de 2016. Segundo Bolsonaro, não haverá dinheiro público na construção do novo aparelho, tampouco no financiamento, e o espaço seria multiuso, podendo abrigar outros eventos.
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