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Livres defende liberdade de imprensa e sigilo da fonte do site ‘The Intercept’

Movimento considera que jornalista Glenn Greenwald tem "opiniões absurdas", mas tem o direito de publicar livremente o material obtido e não revelar a fonte
Glenn Greenwald é dono do site 'The Intercept' (Foto: Reprodução/YouTube)
Glenn Greenwald é dono do site ‘The Intercept’ (Foto: Reprodução/YouTube)

O movimento suprapartidário Livres se manifestou neste sábado (16) sobre o caso das matérias publicadas pelo The Intercept contendo supostos vazamentos de conversas entre o ministro e então juiz Sérgio Moro e procuradores da Operação Lava Jato. Para eles, é preciso defender o direito do site de publicar o material e ocultar sua fonte. [1]

A publicação do Livres nas redes sociais começa asseverando que o movimento não corrobora as opiniões do dono do site, o jornalista americano Glenn Greenwald, consideradas “absurdas” e reprodutoras de “narrativas partidárias simplórias”. No entanto, reconhecem que conquistou o prêmio Pulitzer “com méritos, graças à revelação das ilegalidades do governo americano contra a privacidade das pessoas”.

No entanto, o Livres acredita que as opiniões e prêmios de Greenwald são menos importantes do que o valor da liberdade de imprensa. “Uma petição absurda, com milhares de assinaturas, está pedindo a deportação do jornalista. E conta com apoio de autoridades, como o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ)”, acusou o texto, acusando ainda Silvio Grimaldo, que foi assessor do Ministério da Educação na breve gestão de Ricardo Vélez, por ter afirmado que “a única coisa positiva na matéria do Intercepto é o HIV”, de ter demonstrado preconceito.

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 “A liberdade de imprensa, que inclui sigilo da fonte, é posta à prova quando incomoda o poder. Eventuais crimes de uma fonte jamais podem ter responsabilidade atribuída ao jornalista. Não importa sua opinião sobre Greenwald: ele deve ser livre para trabalhar”, sustentou o Livres.

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Reações

Silvio Grimaldo, sem se referir diretamente ao Livres, compartilhou em seu perfil um link para adquirir o livro The Pink Swastika, livro que aponta revisionismo histórico nas práticas do movimento LGBT que tentaria “desde os anos 70 fabricar um “Holocausto Gay” equivalente ao sofrido pelos judeus na Alemanha nazista”.

Já o deputado Carlos Jordy falou ao Boletim que “o Livres mostra mais uma vez que sua tara pela liberdade a qualquer custo deixa cegos seus membros, sem senso do que é certo. A liberdade sem limites e sem obediência às leis, normas e costumes gera o caos e a instabilidade”. Pontuou ainda que o problema do Livres é “colocar a liberdade acima de tudo, ainda que tenha que solapar nossas instituições e degradar moralmente a sociedade”.

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De acordo com Jordy, a liberdade de imprensa não justifica que se faça de tudo em seu nome. “Glenn Greenwald é um jornalista norte-americano vivendo em nosso país, deveria respeitar nossas leis, nossa Constituição e nossas instituições. Em qualquer lugar do mundo, esse jornalista estaria sendo deportado por conspirar contra o governo e acusado de espionagem. Hackeamento é crime e divulgar mensagens hackeadas também. Neste caso em específico, não há a garantia do anonimato da fonte, visto que está é uma fonte criminosa”, concluiu.

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