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MBL apoia manifestações dia 30 em defesa da Operação Lava Jato

Movimento organizado aderiu às pautas da manifestação convocada pelo Vem Pra Rua, reeditando a aliança que protagonizava convocações nas manifestações pelo impeachment de Dilma
Em primeiro plano, Kim Kataguiri (à esquerda) e Renan Santos (à direita, com mão na cintura) em manifestação contra Dilma Rousseff em 2015 (Foto: Reprodução/El País)
Em primeiro plano, Kim Kataguiri (à esquerda) e Renan Santos (à direita, com mão na cintura) em manifestação contra Dilma Rousseff em 2015 (Foto: Reprodução/El País)

O Movimento Brasil Livre chamou a atenção por, depois de vários protestos em que foi um dos protagonistas nas convocações, especialmente na época do impeachment de Dilma Rousseff, ter preferido não apoiar as manifestações pró-governo Bolsonaro do último dia 26 de maio. Nesta quarta-feira (13), o MBL avisou que voltará às ruas.

O movimento Vem Pra Rua iniciou convocações para grandes demonstrações públicas de apoio à Operação Lava Jato e às reformas do governo para o próximo dia 30. A pauta é tríplice: endossar a operação de investigação e combate à corrupção, defender o pacote anticrime proposto pelo agora ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro e sustentar a aprovação da reforma da Previdência.

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“O pessoal do Vem Pra Rua chamou, tem pauta clara. A Previdência meio que já passou, mas a Operação Lava Jato está correndo risco sim”, argumentou o coordenador do MBL, Renan Santos, em transmissão ao vivo nas redes sociais do movimento, para justificar a mudança de atitude em relação às manifestações do final do último mês.

De acordo com o Vem Pra Rua, os inimigos da Operação Lava Jato querem impedir o avanço social e econômico do Brasil, “soltar Lula e prender Moro”, além de deter a reforma da Previdência. Esse quadro demandaria a manifestação popular.

Contexto

As manifestações marcadas para o dia 30 de maio acontecem em meio aos vazamentos de supostas conversas privadas envolvendo Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato, divulgadas gradualmente pelo site Intercept, do jornalista americano Glenn Greenwald. Os vazamentos ocorrem em sequência a ataques hackers aos telefones celulares de diversas personalidades, especialmente do meio jurídico e do Ministério Público.

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O teor das conversas suscitou críticas ao ex-juiz Sérgio Moro e aos procuradores, acusados de terem estabelecido uma interação acima do aceitável durante o curso da operação. Desde o vídeo de convocação divulgado pelo Vem Pra Rua, as manifestações do dia 30 têm um propósito claro de defender a figura pessoal do atual ministro da Justiça. Confira:

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