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Deputado do NOVO explica voto contra CPI da UERJ: ‘o texto original era ilegal’

O parlamentar havia defendido a abertura de investigações e votou contrariamente nesta quinta (5); ele explicou as razões e garantiu defender a transparência das universidades
Chicão Bulhões, do NOVO, tomando posse como deputado estadual (Foto: Divulgação)

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Chicão Bulhões, do NOVO (Foto: Divulgação)

A abertura da CPI da UERJ, que estabeleceria uma investigação das contas de universidades estaduais, foi rejeitada nesta quarta-feira (5) por 31 votos a 17 na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O deputado estadual do NOVO, Chicão Bulhões, foi um dos que votaram contra.

A decisão de Chicão surpreendeu e incomodou alguns internautas, sobretudo diante do fato de que o parlamentar do NOVO publicou um texto no último dia 30 de maio defendendo a abertura de investigações. Ele comentou que considera a universidade a mais importante do estado e enalteceu seus projetos para ela, facilitando doações dirigidas à pesquisa, fomentando a inovação e destinando às faculdades o valor economizado em verbas de gabinete.

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Chicão disse, no entanto, que “nenhuma Universidade deve se considerar ofendida pelo fato de haver cobrança de informações. Afinal, autonomia universitária não significa soberania”. Ele sustentou que a CPI se baseava justamente na busca de mais transparência. Então, pode ficar a pergunta: que o parlamentar não apoiou a CPI?

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A explicação

Chicão informou ao Boletim que “o texto original era ilegal, apesar de ter passado na Comissão de Constituição e Justiça”, porque emendas necessárias para delimitar o objeto das investigações foram rejeitadas e nenhum substitutivo foi aprovado.

O deputado afirmou que uma CPI tem que ter um “objeto delimitado e um prazo para investigações”. Em sua avaliação, as emendas que haviam sido propostas poderiam “sanar esse problema”, mas “o autor do projeto e outros decidiram fazer disso uma guerra ideológica, que não favorece a ninguém”.

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O parlamentar garantiu que não será usado como instrumento para “uma guerra ideológica” e não será manipulado por “um extremo ou por outro”. “Eu votei não, não porque não acho que deveria haver investigações. Acho e tanto é que oficiei já a UERJ pedindo esclarecimentos sobre os imóveis que estão na universidade e que estão inexplicados hoje em dia. Ainda aguardo resposta. Nós vamos ficar em cima, fiscalizar e cobrar”.

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