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Paulo Guedes se diz ameaçado e ofendido em comissão especial da Câmara

O Ministro da Economia encarou uma sessão com relativa tranquilidade até que parlamentares da oposição fizeram comentários que conseguiram irritá-lo
Paulo Guedes na Comissão Especial (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Paulo Guedes na Comissão Especial (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Economia Paulo Guedes enfrentou novamente os parlamentares brasileiros na Comissão Especial da Câmara para discutir a reforma da Previdência nesta quarta-feira (8). Na longa sessão, novos atritos apareceram entre o economista e a oposição ao governo Bolsonaro.

Paulo Guedes repetiu os mesmos argumentos que usou na reunião da Comissão de Constituição e Justiça e que tem usado na defesa da Nova Previdência. Reiterou que o regime de capitalização é uma alternativa, que “o sistema (atual) já está condenado à queda” e que “é perverso”. Também enfatizou mais uma vez que a meta é “libertar os jovens” e as futuras gerações.

Os momentos de maior calor se deram quando o ministro se julgou ameaçado e ofendido pelas declarações dos deputados de oposição. “Não reagirei nem à ameaça, nem à ofensa”, ele afirmou, dizendo que haveria um padrão nas reuniões na Câmara: após “seis horas” de audiência, a “baixaria começa”.

Ministro sob ataque

“Estou sendo ameaçado de crime de responsabilidade, estão indo no Google para pegar coisas minhas… Já estou compreendendo um pouco mais como funciona a casa”, reclamou Guedes. A deputada Áurea Carolina (PSOL-MG) havia citado a investigação contra Guedes antes de ser ministro por suposta fraude a fundos de pensão. Sobre essa acusação, Guedes disse que, sob sua gestão, “devolveu três vezes” o que havia sido desviado anteriormente.

Já a tentativa de enquadrá-lo em crime de responsabilidade foi feita em comentário de Ivan Valente (PSOL-SP). O psolista disse que o fato de o ministro não ter respondido a um pedido de informações feito por ele justificaria a medida extrema.

A referência ao Google foi direcionada ao petista José Guimarães (PT-CE) e teve outro desdobramento. Paulo Guedes mencionou o petista, sob protestos, com um comentário bastante irônico: “Então, o custo de transição de 1 trilhão, respondendo ao deputado José Guimarães… também se eu “googlar” “dinheiro na cueca” vai aparecer coisa”.

O comentário é uma referência ao conhecido episódio em que um assessor do parlamentar foi detido no aeroporto de Congonhas com dólares escondidos na cueca e em uma maleta em 2005, que seriam de propina. Guimarães lembrou que foi inocentado pela Justiça por alegadamente não haver elementos que o ligassem ao dinheiro e, mais tarde, Paulo Guedes pediu desculpas pela referência jocosa.

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