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Paulinho da Força anuncia como desidratará a reforma da Previdência

Deputado federal e líder sindical, Paulinho da Força já havia, no dia 1º de maio, defendido que uma reforma muito ampla poderia garantir a reeleição de Bolsonaro, o que foi criticado
Deputado federal Paulinho da Força, também líder da Força Sindical (Foto: Renova Mídia)
Deputado federal Paulinho da Força, também líder da Força Sindical (Foto: Renova Mídia)

O deputado federal Paulinho da Força (SD/SP) reafirmou na Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (7) que economizar R$ 1 trilhão, como almeja a equipe econômica de Paulo Guedes na reforma da Previdência, é “colocar muito dinheiro na mão do governo”. O parlamentar também adiantou que seu partido pretende propor uma série de medidas para desidratar a reforma e considera que economizar “entre 500 e 600 milhões” já estaria “muito bom”.

“Não dá para economizarmos R$ 1 trilhão porque é muito dinheiro na mão o governo. Nosso partido apresentará suas emendas. Nas nossas propostas, a gente mexe na idade mínima, mexe na transição, mexe no professor. Ou seja, a gente mantém [a aposentadoria] do professor como é hoje, mantém os [trabalhadores] rurais como são hoje, mantém o PIS que o governo retira de 23 milhões de brasileiros. Manteríamos o BPC [Benefício de Prestação Continuada] como é hoje. Então, mexendo nisso tudo, na minha conta vamos economizar entre 500 e 600 bilhões, o que eu acho que já estaria muito bom”, afirmou ao parlamentar aos repórteres, entre os quais o repórter especial do Boletim da Liberdade para cobrir a reforma em Brasília.

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Questionado sobre o tempo de tramitação da reforma da Previdência, o deputado federal sindicalista defendeu mais tempo. “A festa de São João é imperdoável. São João começa em junho, né? Então é muito pouco tempo para se votar [a reforma da Previdência até lá]”, disse.

Outro lado

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, por sua vez, defende uma aprovação mais rápida. Segundo ele, quanto mais rápida e mais profunda for a reforma, mais impacto gerará sobre crescimento do Brasil. Até lá, o país ficaria estagnado.

“Assim que forem aprovadas as reformas, o Brasil retomará o seu caminho de crescimento sustentável. Não há novidade nenhuma nessa desaceleração econômica, o Brasil está prisioneiro de uma armadilha de baixo crescimento e nós vamos escapar com as reformas”, garantiu Guedes ao lado de Jair Bolsonaro na última segunda-feira (6), quando o presidente visitou o ministério.

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