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Novos contratos da reforma trabalhista já são 1/5 dos empregos formais criados

Novos contratos de trabalho em tempo parcial e intermitente foram uma das principais medidas da reforma trabalhista aprovada no governo Michel Temer, em vigor desde 2017
(Foto: Agência Brasil/Arquivo)

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(Foto: Agência Brasil/Arquivo)

Mesmo diante dos resultados frustrantes do saldo de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de março divulgados na última quinta-feira (25), as novas modalidades de contratação criadas pela reforma trabalhista ocorrida no governo Michel Temer já vêm exercendo impactos positivos sobre o mercado de trabalho. [1]

Do total de 390,2 mil empregos com carteira assinada criados nos últimos 12 meses (período de abril/18 a março/19), 18,5% é constituído pelos novos contratos de trabalho em tempo parcial e intermitente (72,3 mil). O número representa quase 1/5 do total de empregos formais criados no período. Os dados são da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.

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As informações correspondem ao indicador de saldo líquido de admitidos menos desligados, disponibilizados pelo CAGED de março.

*Saldo acumulado correspondente ao período abril/18-março/19 Fonte: Ministério da Economia

Do total de empregos em tempo parcial e intermitentes criados no período abril/18-março/19, 74% estão concentrados em subsetores associados a atividades de comércio e construção civil. 17,9 mil vagas em tempo parcial e intermitente foram geradas no subsetor de comércio varejista (24,8% do total), 14,2 mil em vendas imobiliárias (19,7%), 11,4 mil em alojamento e alimentação (15,8%) e 9,2 mil em construção civil (12,8%).

As novas modalidades de contrato foram uma das principais medidas da reforma trabalhista, aprovadas no governo de Michel Temer (2016-2019) e em vigor desde novembro de 2017.

Resultados frustrantes em março

O saldo de emprego formal CAGED surpreendeu negativamente analistas nesta quinta (25), registrando demissões líquidas de 43.196 vagas no mês de março.

O resultado do mês, também conhecido como “Traged”,  destoa da tendência sazonal esperada para março, que tende a registrar contratações líquidas positivas em função do início do calendário escolar e do retorno de período de férias e carnaval. [2]

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Quando considerado o saldo acumulado de 12 meses, houve uma piora de 489,5 mil vagas criadas para 390,1 mil vagas criadas, entre fevereiro e março deste ano. O resultado acumulado de março desse ano, contudo, é melhor que o observado em março do ano passado, que registrara 180 mil vagas criadas.

“Quem quer ser patrão?”

O presidente Jair Bolsonaro, durante café da manhã com jornalistas na última quinta-feira (25), admitiu que, se não fosse a reforma trabalhista, o problema do emprego no país seria maior. O presidente disse que o governo “só cria emprego quando cria cargo em comissão”. “Quem quer ser patrão no Brasil com tantas ações trabalhistas?”, perguntou Bolsonaro. [3]

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