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Grupos liberais fazem menção a três momentos históricos sobre o movimento nas redes sociais

A data foi palco de pelo menos três acontecimentos importantes que foram objeto de recordações e tributos de lideranças e movimentos liberais
(Foto: Otavio Magalhães / AE)

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(Foto: Otavio Magalhães / AE)

Páginas e grupos liberais aproveitaram esta quarta-feira (17) para relembrar, em suas publicações nas redes sociais, três acontecimentos relevantes do movimento.

Um dos motivos é o nascimento do icônico liberal mato-grossense Roberto Campos, em 17 de abril de 1917. O notável ex-ministro, diplomata e intelectual completaria 102 anos se estivesse vivo e foi lembrado por lideranças do Partido Novo e interessados no trabalho do pensador. Ele foi um dos mais ativos adversários do projeto vencedor de Constituição em 1988, considerado por ele dirigista e obsoleto, e foi influenciado, marcadamente no fim da vida, pelos liberais austríacos.

A editora LVM, especializada em livros voltados ao pensamento liberal, libertário e conservador, e que publicou o livro “A Constituição contra o Brasil: Ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988”, do embaixador Paulo Roberto de Almeida, comentou que Roberto Campos é o “político liberal mais importante que o Brasil já teve, que dedicou a vida em defesa das ideias de liberdade”.

O engenheiro elétrico e analista de regulação Victor Ribeiro, que prepara um livro sobre Campos para a Livraria Resistência Cultural Editora, definiu o personagem como “um dos mais brilhantes economistas brasileiros, sempre à frente do seu tempo, mas, infelizmente, igualmente desmerecido”. O cientista político, membro do Livres e candidato à prefeitura de Porto Alegre pelo NOVO, Fabio Ostermann, e os deputados estaduais da sigla laranja, Alexandre Freitas (RJ) e Giuseppe Riesgo (RS), também prestaram suas homenagens.

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Cinco anos sem Henry Maksoud

O movimento Livres preferiu homenagear em suas redes sociais outra personalidade liberal, também influenciada pelos liberais austríacos, especialmente por Friedrich Hayek: o empresário e ativista Henry Maksoud. Maksoud foi lembrado não por seu aniversário de nascimento, que seria em 8 de março – ele nasceu em 1929 -, mas pelos exatos cinco anos de seu falecimento.

O empresário foi um dos mais ativos divulgadores do pensamento liberal e da proposta hayekiana de um sistema político alternativo à democracia liberal, a chamada “demarquia”. O Livres enfatizou as críticas de Maksoud à ditadura militar, “mesmo quando isso levou prejuízos às suas empresas”. O movimento destacou ainda a dificuldade do empresário de defender suas ideias sob a censura do regime sob o qual o Brasil esteve entre os anos 60 e 80 e sua perseverança, comprando a Revista Visão para fazer dela “sua principal arma contra uma ditadura que prendia, torturava e matava adversários”.

Roberto Campos e Maksoud estiveram ladeados, por exemplo, no Fórum da Liberdade de 1988, mas de certo modo existe uma diferença entre os dois nesse aspecto: Campos foi ministro do primeiro governo militar, o de Castelo Branco, e embaixador do Brasil em Londres no governo Geisel.

O impeachment

Já o Movimento Brasil Livre preferiu não homenagear personalidades e ícones da história do liberalismo brasileiro, mas celebrar uma efeméride muito mais recente: os três anos da já histórica sessão da Câmara dos Deputados, capitaneada pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a abertura do processo de impeachment que depôs a presidente petista Dilma Rousseff. O movimento foi um dos protagonistas das manifestações que estimularam o acontecimento.

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